A 5ª edição do “Outubro Rosa para Mulheres com Deficiência – Reconstruindo a vida” começou no mês, outubro, em São Paulo. A iniciativa da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) contou com a parceria do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD-SP).
Mulheres com deficiência e cuidadoras, acima de 40 anos ou mais e jovens com histórico familiar de câncer de mama precoce participaram da ação. Foram realizados exames de mamografia, ultrassom pélvico, transvaginal e consulta para métodos contraceptivos (implantação de implanon e colocação de DIU), no Hospital Municipal do Campo Limpo. Os atendimentos e encaminhamentos foram feitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O artigo 18 da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) assegura “atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário”.
Sobre o Outubro Rosa
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários estados tinham ações isoladas referentes ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro, posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A primeira iniciativa vista no Brasil foi em 2002, com a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo.
O movimento Outubro Rosa alerta às mulheres para o risco do câncer de mama e a importância dos exames de rotina para a detecção precoce da doença. O câncer de mama é o tipo que mais atinge as mulheres no Brasil e exige cuidados. A chance de cura é de 90% quando o diagnóstico é precoce.