Contratação emergencial custa menos da metade do valor cobrado por consórcio do 156

30/09/2005 - Gestão Pública

A contratação emergencial da empresa que vai operar o serviço 156 até a contratação definitiva de uma empresa por licitação custará à Prefeitura de São Paulo menos da metade do valor que era cobrado pelo consórcio que operava o serviço desde sua criação em 2002.

A Atento Brasil S/A, escolhida por ter oferecido o menor preço entre quatro orçamentos diferentes apresentados à Secretaria Municipal de Gestão, receberá R$ 1,01 milhão por mês. O consórcio recebia R$ 2,25 milhões mensais até que, ao assumir no início do ano, a atual Administração municipal passou a reconhecer apenas o valor mensal de R$ 1,53 milhão pelo serviço.

A Secretaria Municipal de Gestão não pôde realizar a licitação para a contratação da empresa que substituirá o consórcio a partir de 1º de outubro, porque o contrato firmado pela Administração municipal anterior só permitia acesso ao conhecimento técnico indispensável à especificação correta dos serviços a partir do fim do contrato, ao final de setembro.

A Prefeitura dependia do término do contrato até mesmo para tomar posse de toda a infra-estrutura utilizada pelo consórcio do 156, como mobiliário, sistema de tecnologia de informação e informações gerais sobre os serviços prestados, embora tudo seja de propriedade da municipalidade, por ter sido pago pela Prefeitura no primeiro ano de vigência do contrato.

Espera por atendimento diminuirá

Ao passar a operar o 156, a Atento Brasil S/A terá de colocar em funcionamento 260 postos de atendimento para reduzir o tempo de espera, que hoje freqüentemente ultrapassa cinco minutos, dependendo do dia e da hora da ligação do munícipe.

Embora também estivesse contratado para funcionar com 260 postos de atendimento, o serviço estava operando com 210. Portanto, o aumento de 50 postos de atendimento em funcionamento será outro ganho na reformulação do 156 que será implantada a partir de outubro.