SMDHC realiza 1ª Imersão do Plano Intersetorial de Políticas Públicas para o Envelhecimento

 

 

Dois momentos para um mergulho na discussão sobre o envelhecer com qualidade de vida: nesta sexta (11/01) e no próximo dia 30/01, as Coordenações de Políticas para Pessoa Idosa e do Planejamento realizam encontros chamados de Imersão, que funcionam para traçar eixos do Plano Intersetorial de Políticas Públicas para o Envelhecimento.

Foram convidados representantes de 15 secretarias municipais e o Grande Conselho Municipal do Idoso. Nessa primeira reunião, houve uma dinâmica com a participação de todos os presentes para debater os valores do Plano, com foco em quatro metas para trabalhar o Envelhecimento Ativo: Saúde, Educação, Proteção e Participação Social; com um especialista na área de Gerontologia em cada grupo. Na próxima Imersão, serão elaborados ações, prazos e responsáveis aos órgãos e a previsão é que em março o Plano Intersetorial de Políticas Públicas para o Envelhecimento esteja pronto.

Para a coordenadora de Políticas para a Pessoa Idosa, Sandra Regina Gomes, este trabalho é de suma importância. “Há uma luta muito grande para o benefício do idoso. Em que pese a atribuição de integrar seja da SMDHC, cada uma das secretarias tem condição de contribuir com as demandas e a construção de metas, objetivos, competências e prazos. Esse documento será de muito valor e se tornará um legado, um empoderamento da pessoa idosa.”

Grupo Gestor Setorial de Políticas para o Envelhecimento

Criado em outubro de 2018 pelo decreto nº 54545, o Grupo Gestor Setorial de Políticas Públicas para o Envelhecimento é vinculado à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania com o objetivo de reforçar a importância de ações baseadas na prestação de serviço à população idosa.

População idosa na cidade de São Paulo

Segundo projeção da Fundação Seade (2018), 15% da população do município é de pessoas idosas, mais de 1.700.000 e a tendência é esse número percentual e total aumentar consideravelmente nas próximas décadas, alcançando 20% em 2030 e 30% em 2050. As alterações ocorrem por causa das transformações econômicas, sociais e culturais que resultaram na queda da mortalidade.