A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde está promovendo uma série de ações sobre o Dia Mundial da Tuberculose durante o mês de março, em que se celebra a data no dia 24. A primeira iniciativa partiu da OMS (Organização Mundial da Saúde), que lançou ainda em fevereiro a campanha “Sim! Podemos acabar com a Tuberculose”. Já na esfera municipal está sendo intensificada a Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios, que será realizada até o dia 14 em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e posteriormente junto à população em situação de rua e em unidades do sistema prisional.

A busca ativa de casos sintomáticos respiratórios (SR), embora seja uma ação contínua durante o ano, é intensificada nos meses de março e setembro, com atividades externas de conscientização. Na rotina dos serviços de atendimento, todos os pacientes que relatam tosse por um período superior a três semanas são submetidos ao teste rápido molecular (TRM), com coleta de secreção para detecção de tuberculose. Caso a doença seja diagnosticada, o tratamento é iniciado imediatamente.

O combate à doença é por meio de medicamentos. São administrados ao paciente quatro comprimidos, contendo quatro substâncias, que devem ser ingeridos diariamente durante ao menos seis meses. Para a cura é necessário completar todo o ciclo.

A capital também dispõe de unidades de referência em tuberculose em todas as regiões da cidade. Nelas podem ser tratados casos que são mais resistentes aos medicamentos básicos.

Doença contagiosa

A tuberculose, uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo, é causada pelo Bacilo de Koch, bactéria visível apenas por meio de microscópio. Em geral acomete os pulmões, mas pode atingir outras partes do corpo, como a pele e até o cérebro.

É transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, quando o doente fala, tosse ou espirra, pelas gotículas da saliva, que se transformam em aerossóis e podem permanecer suspensas no ambiente por horas, e alcançar os pulmões.

Apenas indivíduos com tuberculose pulmonar são capazes de transmitir a doença, que não é adquirida pelo compartilhamento de roupas, lençóis, copos ou outros objetos. Os bacilos que neles se depositam dificilmente se dispersam na forma de aerossóis.

Pessoas que entram em contato com indivíduos diagnosticados com tuberculose devem ser avaliadas nas UBSs. Caso estejam infectadas, mas não doentes (infecção latente por tuberculose), devem fazer tratamento profilático para não adoecer.

Apresentação de experiências sobre a doença

Também como parte das ações previstas para o mês de março, a equipe do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, da Divisão de Vigilância Epidemiológica da SMS-Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), participará no dia 22 de evento do Programa Estadual de Controle de Tuberculose do Estado de São Paulo. No encontro, serão apresentadas experiências bem-sucedidas no tratamento da tuberculose na capital.

O programa de tuberculose do município também produziu um boletim com informações epidemiológicas e operacionais sobre a doença, incluindo dados a partir da pandemia do coronavírus até o ano de 2022, período em que não foi lançado. Acesse aqui o Boletim Epidemiológico.

 

Live sobre tuberculose 

Saiba mais: