Núcleo de Vigilância em IST

O Núcleo de Vigilância em IST-AIDS tem como objetivo realizar o monitoramento e análise permanente da situação epidemiológica das infecções sexualmente transmissíveis no município de São Paulo a fim de detectar mudanças na ocorrência e distribuição dos casos.

 

Acesse o menu abaixo para saber mais sobre o NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EM IST-AIDS:


  

  

 


ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO


  • Acompanhar as investigações dos casos notificados de HIV/AIDS, criança exposta ao HIV, sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita, assim como as ações de prevenção e controle dos agravos.
  • Monitorar o sistema de informação SINAN NET sobre os agravos HIV/AIDS, HIV em gestante, criança exposta ao HIV, sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita, e apoiar as UVIS na qualificação das informações, seguimento e encerramentos dos casos. 
  • Acompanhar as investigações dos casos notificados de sífilis congênita e transmissão vertical do HIV através dos Comitês Regionais de Transmissão Vertical(TV), Comissão Municipal de Prevenção e Investigação da TV da sífilis e HIV, e da respectiva atualização do banco de dados, assim como as ações desencadeadas para prevenção da TV.
  • Realizar avaliação epidemiológica periódica desses agravos com propostas de ações regionais/locais e encaminhamentos junto às Coordenadorias de IST/AIDS e de Atenção Básica da Cidade de São Paulo.
  • Monitorar a investigação de doadores e receptores de sangue e hemoderivados que apresentaram algum marcador positivo para doença transmissível, em conjunto com os bancos de sangue.
  • Aprimorar a qualidade das informações, análise e divulgação dos dados e contribuir para elaboração do boletim epidemiológico anual.
  • Realizar interlocução junto aos grupos de vigilância epidemiológica do estado sobre os agravos.
  • Realizar a educação permanente dos técnicos das Diretorias Regionais de Vigilância em Saúde (DRVS) e Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS). 
  • Realizar vigilância laboratorial, por meio de busca ativa nos bancos de dados dos laboratórios municipais e recebimento de dados de laboratórios privados e enviar para as UVIS para busca ativa de casos não notificados e qualificação das notificações realizadas no SINAN.
  • Realizar a busca de casos não notificados em outros bancos de dados além do SINAN (SISCEL, SICLOM, SINANSC, SIM, SI, Monitora TV) e enviar para as UVIS para inclusão no banco de dados.
     


DOENÇAS  E AGRAVOS


As ações de vigilância epidemiológica do HIV/AIDS e sífilis são baseadas na notificação compulsória de casos, que permite caracterizar e monitorar tendências, perfil epidemiológico, riscos e vulnerabilidades na população infectada, com o objetivo de aprimorar a política pública de enfrentamento das infecções sexualmente transmissíveis (IST), visando prevenir novas infecções, promover a qualidade de vida das pessoas afetadas, reduzir o preconceito, a discriminação e os demais impactos sociais negativos,  em consonância com os princípios do SUS. 


Acesse aqui a página das doenças monitoradas pelo núcleo:

 

  


CONTATOS


Núcleo de Vigilância em Infecções Sexualmente Transmissíveis - NVIST
Divisão de Vigilância Epidemiológica - DVE
Coordenadoria de Vigilância em Saúde - COVISA
Secretaria Municipal da Saúde do Município de São Paulo
Rua Doutor Siqueira Campos, 176  – 7º andar
CEP: 01509-020 – São Paulo/SP
TEL: 11 5465-9469 / 11 5465-9465
E-mail: vigistaids@prefeitura.sp.gov.br
 


AÇÕES ESTRATÉGIAS


HIV/AIDS


Monitoramento dos casos HIV/AIDS

Desde 1994, a notificação compulsória de casos de HIV no estado e nos municípios de São Paulo tem permitido uma análise mais eficiente do perfil das novas infecções e da tendência do número de casos. Temos observado uma significativa diminuição no número de casos notificados de HIV nos últimos seis anos, resultando em uma redução de 45% entre os anos de 2016 e 2022. A notificação precoce auxilia o planejamento da saúde, a definição de prioridades de intervenção, permite que seja avaliado o impacto das intervenções, e pode evitar desfechos desfavoráveis, estes dados podem ser acompanhados pelo Boletim epidemiológico de HIV/AIDS lançado anualmente pela Coordenadoria de IST/AIDS.


Eliminação da transmissão vertical (TV) do HIV

Quando falamos de transmissão vertical, o diagnóstico e o tratamento precoce é o primeiro passo para evitar a transmissão do vírus. É necessário garantir que todas as pessoas gestantes vivendo com HIV tenham acesso ao antirretroviral de forma precoce e que possam ficar, durante toda a gestação e no momento do parto, com a carga viral indetectável. A vigilância da transmissão vertical do HIV trabalha arduamente em vários componentes, este ano colaboramos com a linha de cuidado da transmissão vertical do HIV lançada pela Coordenadoria de IST, assim como os dados epidemiológicos para a solicitação de recertificação de eliminação da TV do HIV no MSP ao Ministério da Saúde.

  • Avaliação das Notificações das gestantes HIV e qualidade dos dados na ficha: Cada evento gestacional deve ser notificado, por exemplo, se a mulher ficar grávida cinco vezes, as cinco gestações precisam ser notificadas. Acompanhamos a qualidade e completude das informações na ficha de notificação até os dados sobre o parto de um nascido vivo ou outro desfecho gestacional, como aborto ou natimorto. 
  • Notificação da criança exposta ao HIV e qualidade dos dados: toda gestação que evoluir com um nascido vivo precisa ter uma notificação de uma criança exposta no SINAN NET. Acompanhamos a qualidade e completude das informações na ficha de notificação até os 18 meses de vida da criança, que poderá ser infectada ou não infectada. Realizado neste ano Oficina de Monitoramento e Prevenção da TV do HIV e da sífilis para as Maternidades do MSP.

 

 

 

SÍFILIS


Monitoramento dos casos sífilis adquirida

Uso do REDCap na vigilância epidemiológica da sífilis adquirida: o REDCap (Research Electronic Data Capture) é uma ferramenta estratégica inovadora para o monitoramento e qualificação dos dados de sífilis adquirida no Estado de São Paulo. Desde julho 2021, está sendo utilizado por todo o Município de São Paulo como um sistema de captura eletrônica de dados, oferecendo uma plataforma segura para a coleta, armazenamento e análise de informações do agravo. Dados não contidos na ficha do SINAN, como, por exemplo, resultados de exames, tratamentos realizados e comorbidades associadas, podem ser registrados . Essa funcionalidade é crucial para a identificação de padrões, a avaliação de intervenções e a formulação de estratégias baseadas em evidências para o controle da sífilis adquirida.

Plano Municipal de Enfrentamento da sífilis congênita-2021

Com o objetivo principal de reduzir o coeficiente de sífilis congênita do MSP, este plano robusto integra vários eixos de intervenção: Comunicação, Informação e Vigilância em Saúde, Assistência , Gestão/Diretrizes e Educação Permanente.

Protocolo de prevenção da transmissão vertical da sífilis (2021)-Revisão 2023

Visa atender os profissionais de saúde que atuam direta ou indiretamente no cuidado das gestantes e crianças expostas à sífilis e ou sífilis congênita. Lançado em 2021 e atualizado e apresentado neste ano na Oficina de Monitoramento e Prevenção da TV do HIV e da sífilis para as Maternidades do MSP.


Elaboração dos indicadores para solicitação de recertificação selo bronze rumo a Eliminação da TV da sífilis ao Ministério da Saúde

O município de SP recebeu selo bronze em 2022 em Brasília e a recertificação neste ano de 2023.

 

Premiação com Selos de boas práticas no enfrentamento da Sífilis Congênita- STS e CRS -28.03.23- ano 2021 parceria com a SEABEVS

Com o objetivo principal de reconhecer as regiões com indicadores de impacto e processo compatíveis com selos de boas práticas bronze, prata e ouro do ano de 2021; em consonância com o Ministério da Saúde, realizada em março de 2023.

Continuidade da Premiação Outubro Verde –Selos de boas práticas no enfrentamento da Sífilis Congênita -CRS e STS –24.10.23- ano 2022, parceria com a SEABEVS

Elaboração dos dados epidemiológicos para a Premiação anual no mês de outubro referente aos indicadores de impacto e processo do ano anterior, realizada em outubro de 2023, com o objetivo de reconhecer as regiões com indicadores de TV da sífilis de acordo com os propostos pelo Ministério da Saúde.

Elaboração do Boletim de Sífilis anualmente, revisado e publicado pela Coordenadoria de IST

Os dados epidemiológicos fornecem a série histórica, a evolução e a territorialização dos indicadores, sendo rica base para a elaboração de propostas e ações estratégicas locais.

Apoio técnico aos NUVIS (Núcleo de Vigilância em Saúde na Atenção Básica) aos planos de ação que envolvem a sífilis

Ações locais realizadas com as Unidades Básicas da STS Mooca/Aricanduva e STS Ipiranga em 2023.