O objetivo da campanha é aproximar os Direitos Humanos das pessoas, através de exemplos corriqueiros, demonstrando concretamente como os Direitos Humanos estão presentes no cotidiano da população.

Para isso, o ‘Projeto Olhe ao Redor’ instalou adesivos e cartazes com os temas: respeito, igualdade, acessibilidade e cultura nos trens e estações do Metrô.

Foram fixados 1.800 adesivos pedindo respeito aos assentos reservados. Os adesivos com a mensagem ‘Respeito: Isso Também É Direitos Humanos’ foram colados estrategicamente ao lado dos assentos reservados a idosos, deficientes, gestantes e pessoas com crianças de colo.

Dado o sucesso da campanha, a parceria será renovada em 2013 – desta vez, encampada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo (SMDHC) e novas ações serão implantadas nos transportes públicos de São Paulo.

 

Histórico da Campanha

Mostrar ao morador da maior cidade da América do Sul os seus direitos como cidadão foi um dos desafios enfrentados por nove grupos de alunos do 3º ano do curso de Publicidade da ECA-USP, que desenvolveram propostas de campanhas de comunicação para a antiga Comissão Municipal de Direitos Humanos (CMDH) da Prefeitura de São Paulo.  

A parceria entre a CMDH e a ECA-USP começou a ser esboçada durante uma reunião da Comissão de Direitos Humanos da USP, em 2011. Na ocasião, o professor Luiz Augusto Milanesi, ex-diretor da ECA, sugeriu que uma campanha da CMDH fosse produzida por alunos da disciplina de “Programação Visual”, ministrada pelo professor Heliodoro Teixeira Bastos Filho (professor Dorinho).

Nesta disciplina, os alunos são divididos em grupos, que funcionam como agências de publicidade. Todos os anos, os grupos têm como cliente empresas ou entidades para as quais fazem campanhas de comunicação, a título de exercício pedagógico; e em 2011, o cliente foi a CMDH. Definida a parceria, houve quatro encontros entre o cliente e os alunos ao longo daquele ano. No último encontro, os grupos realizaram um debate sobre os Direitos Humanos e sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A melhor proposta, eleita pelo Júri*, foi a da Agência Chiquita Bacana (Camila Augusta Ferreira, Gabriel Asencio Figueiredo, Helise Cristina Souto Fonseca, Mariane Rodrigues, Renato Gonçalves Ferreira Filho), intitulada «Olhe ao Redor », a qual poderia ser veiculada a partir de 2012. 

Impressos os adesivos, no final de 2012 passaram a constar das principais linhas do Metrô. Com a Reestruturação, em janeiro de 2013, a então criada Secretaria Municipal de Direitos Humanos passou a cuidar dos assuntos relativos à antiga CMDH, entre os quais, a Campanha Olhe ao Redor, que pretende ampliar ao longo da sua gestão. 

Para maiores informações, visite o site da Campanha: www.olheaoredor.com.br

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*JURI
As propostas de campanhas dos alunos da ECA-USP passam pelo crivo conceitual, técnico e institucional. Os trabalhos, versando primordialmente sobre Direitos Humanos e sobre a atuação da CMDH, foram avaliados, em 23 de novembro de 2011, por um Júri* formado por membros da Prefeitura da Cidade de de São Paulo, membros da Comissão de Direitos Humanos da USP, professores da ECA-USP e profissionais de Comunicação, Publicidade e Propaganda. 

A análise conceitual ficou a cargo do Secretário Especial de Direitos Humanos da Cidade de São Paulo, e do professor da ECA-USP Luiz Augusto Milanesi, membro da Comissão de Direitos Humanos da USP e coordenador do LACIP - Laboratório de Cultura, Informação e Público. A avaliação técnica foi realizada pelos publicitários Armando Ferrentini (diretor-presidente da Editora Referência), Alex Isnenghi (Fischer Friends) e Francisco Oliveira Rodrigues da Silva (redator da Agencia África), pela jornalista Lu Fernandes (diretora- presidente da agência Lu Fernandes Comunicação e Imprensa) e pelos professores da ECA-USP Margarida Maria Krohling Kunsch (chefe do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo) e Arlindo Figueira (coordenador do Curso de Publicidade e Propaganda e presidente da Comissão de Graduação). Coube ao então Secretário de Governo da Cidade de São Paulo e ao Secretário-Executivo de Comunicação fazer a análise institucional.