Foi realizado nesta segunda-feira (22/10) o I Seminário sobre Paralisia Cerebral: Prevenção, Reabilitação e Inclusão, no Plenário 1º de Maio, na Câmara Municipal de Vereadores de São Paulo. O evento foi organizado em referência aos Dias Mundial (06) e Nacional (20) da Paralisia Cerebral.

A paralisia cerebral é a deficiência física mais comum na infância e estima-se que mais de 17 milhões de pessoas no mundo já foram diagnosticadas. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 1000 bebês nascidos, 7 têm paralisia cerebral. Esse número é atribuído às más condições de cuidados pré-natais e ao atendimento primário às gestantes. Em países desenvolvidos, esse número vai de 1 a 5 em cada 1000 nascimentos.

Para a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Berenice Giannella, é necessário um esforço do poder público de modo conjunto. “Precisamos trabalhar na prevenção, no cuidado e na reabilitação”, afirmou. Já o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, destacou que o evento é importante para o fortalecimento da rede de atenção às pessoas com paralisia cerebral. “Temos que criar estratégias de prevenção à paralisia cerebral. Segundo especialistas, 80% dos casos podem ser evitados”, disse.

O Seminário foi dividido em três painéis: “Prevenção e Conscientização – O que é a Paralisia Cerebral? Dados sobre a incidência e estratégias de prevenção”; “Reabilitação: Quais são os recursos disponíveis para reabilitação da pessoa com Paralisia Cerebral? Concepção arquitetônica, desenho universal e protagonismo social”; e “Educação e Inclusão: Esporte, cultura e educação. Qual é o preparo dos profissionais para receber uma pessoa com Paralisia Cerebral? Como tem sido trabalhada a questão da autonomia e aprendizagem para o mercado de trabalho?”.

Ao final, houve uma dinâmica dos participantes para a elaboração de propostas de políticas públicas.