Sobre o Acervo Iconográfico da Casa da Imagem

A fotografia documental foi efetivamente introduzida na Prefeitura de São Paulo na década de 1910, mediante a contratação de Aurélio Becherini para reunir a série de imagens históricas que foram utilizadas na ilustração do Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo, edição destinada a demonstrar a “modernização” no decorrer da gestão de Washington Luis Pereira de Sousa. Após a criação do Departamento de Cultura, e sob o impulso modernista na coleta de documentos históricos, a aquisição destas fotografias deu início à coleção de iconografia da cidade. O caráter oficial se acentuou com o arquivo de fotografias e filmes de Benedito Junqueira Duarte produzidos ao registrar as atividades culturais no período de Mário de Andrade e as obras públicas desenvolvidas por Prestes Maia, documentação mantida com regularidade pela equipe da Seção de Iconografia até 1975. A partir deste momento, a organização de uma série de exposições ao ar livre sobre os processos urbanos desenvolvidas pela Divisão de Iconografia e Museus impulsionou a formação de núcleos complementares e a aquisição das coleções autorais de Aristodemo Becherini, Nair Benedicto e Márcia Alves. A criação da Casa da Imagem de São Paulo proporcionou a gestão museológica deste acervo desenvolvendo programas de salvaguarda, aquisição, pesquisa e difusão, e também possibilitou uma nova escala de diálogo com a produção atual no campo da imagem.


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