Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e Álcool aprova apoio à Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da SMS

Coordenação desaprova gestão unilateral empreendida pela Congregação das Irmãs Hospitaleiras na gestão do CAPS AD III, no Complexo Prates

O Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e Álcool (COMUDA), em reunião ocorrida no dia 1/7, deliberou pela moção de apoio à Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da Secretaria Municipal de Saúde.

A Coordenação posicionou-se contra as recentes ações da gestão privada do CAPS AD III, representada pela Congregação das Irmãs Hospitaleiras, responsável pela demissão de funcionários do SUS. Para a Coordenação, as demissões definidas de maneira unilateral pela Congregação têm prejudicado o caráter público e humanizado do atendimento.

Confira abaixo a moção de apoio aprovada durante a reunião do COMUDA.

Moção de Apoio

O Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e Álcool do Município de São Paulo manifesta seu apoio à Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da Secretaria Municipal de Saúde na condução da gestão do convênio municipal – representado pela Congregação das Irmãs Hospitaleiras e, em especial, quanto à sua posição firme contra a gestão unilateral deste operador que deixou de lado o caráter público dos serviços de saúde pelos quais são responsáveis, especialmente, ao demitirem funcionários/as que atuam dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

Como exemplo, é possível citar o caso ocorrido recentemente no Complexo Prates (CAPS AD), no qual o gestor privado do convênio, que, ao demitir funcionários, atrapalhou o bom desenvolvimento terapêutico de, pelo menos, 60 pacientes. Assim, podendo acarretar danos irreparáveis aos pacientes, tendo em vista que a ruptura de vínculos nas relações terapêuticas pode desestabilizar quadros de pacientes que já estavam estáveis. O rompimento de vínculos, promovido pela demissão de profissionais de área técnica que atuavam nesse ambiente, impede a garantia de um tratamento humanizado, essencial para a condução de uma terapêutica pautada nos princípios fundamentais do SUS.