Eduardo Suplicy visita Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo

Em sua primeira visita à Comissão, o secretário reuniu-se com os membros e conheceu os principais eixos de investigação definidos até agora

O secretário Eduardo Suplicy encontra-se com membros da CMV-SP

Na última sexta-feira (10), o secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eduardo Suplicy, reuniu-se com os membros da Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo (CMV-SP) para acompanhar o trabalho que a equipe vem realizando na tentativa de esclarecer os crimes cometidos pelos agentes públicos municipais durante a ditadura. 

Também estiveram presentes Valdirene Gomes, secretária-executiva da CMV-SP, e Carla Borges, coordenadora de Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

A reunião foi realizada no Arquivo Histórico de São Paulo, no Edifício Ramos de Azevedo, sede da Comissão. No encontro, Suplicy e equipe conversaram sobre as linhas de investigação iniciadas, a metodologia de pesquisa e o cronograma de trabalho.

Valdirene Gomes, secretária-executiva da CMV-SP e o secretário Eduardo Suplicy

Suplicy e Carla Borges, coordenadora de Direito à  Memória e à Verdade da SMDHC

Instalada em setembro de 2014, com a finalidade de investigar as violações aos direitos humanos – perseguições, torturas, prisões clandestinas, desaparecimento forçado – praticadas por agentes públicos municipais entre 1964 e 1988, a CMV-SP atuará em quatro eixos principais: a cooperação da Prefeitura com a ditadura, os incentivos dados pelo poder municipal a empresas que colaboraram com o regime, a perseguição a trabalhadores e o uso de cemitérios municipais para a ocultação de cadáveres pelos militares.

O trabalho de investigação será realizado a partir de escutas públicas com ex-servidores municipais, além da recuperação e análise de documentos públicos. São membros da Comissão a professora e ex-vereadora Tereza Lajolo, o jornalista Audálio Dantas, os advogados César Cordaro e Fermino Fechio. Saiba mais sobre os membros aqui.

 

Ao centro, Tereza Lajolo, presidente da Comissão

Mandato da CMV

A Comissão terá funcionamento de dois anos, contados a partir da data de instalação, mas o prazo pode ser prorrogado por mais doze meses. Ao final deste período, será publicado um relatório com os resultados dos trabalhos desenvolvidos.

Acesse aqui o texto da Lei 16.012, de 16-06-2014, que cria a Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo.

 

Fotos: Ariana Iara/CMV-SP