Cerimônia de entrega da 10ª Edição do Prêmio Municipal de Educação em Direitos Humanos lota auditório do Memorial da Inclusão

Temas desenvolvidos por unidades educacionais, estudantes e grêmios surpreendem a cada ano

Educadores organizam com os alunos um trabalho sobre rios subterrâneos da região da escola; grupo de alunos detetives checam notícias e combatem fake news; grêmio estudantil composto por alunos surdos preocupados com brincadeiras aparentemente inocentes criam campanha de conscientização “Não é não, respeite meu corpo”. Estes foram alguns dos 11 projetos escolhidos para receber o 10º Prêmio Municipal de Educação em Direitos Humanos, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, pelo seu departamento de Educação em Direitos Humanos, e da Secretaria Municipal de Educação.

No período de dez anos, o Prêmio EDH, como é conhecido, já recebeu a inscrição de cerca de mil projetos de diferentes temas, nas categorias Unidade Educacional; Centros Educacionais Unificados; Educadores; Estudantes e Grêmio Estudantil. Só na edição deste ano foram 139 projetos inscritos que surpreenderam pela criatividade das iniciativas e relevância, contemplando toda a comunidade escolar.

A entrega do 10º Prêmio EDH aconteceu na terça-feira (14/11), no auditório do Memorial da Inclusão, cedido pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com capacidade para 500 pessoas, lotado de educadores, estudantes e familiares.

Ao se dirigir aos participantes, a Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine, lembrou que o tema Direitos Humanos está presente em todas as atividades das secretarias municipais, porque todas elas tratam de questões relacionadas aos direitos básicos dos cidadãos. “Então por que existe uma secretaria específica dos Direitos Humanos? A gente trabalha intensamente com o atendimento de populações especialmente vulneráveis, que frequentemente têm os seus direitos desrespeitados e violados”, explicou.

A Secretária destacou o engajamento de toda a comunidade escolar proporcionada pelo Prêmio EDH.

Realizado todos os anos a partir de 2013, o Prêmio EDH tem o objetivo de estimular nas escolas o debate de temas relacionados aos Direitos Humanos, de forma a balizar políticas públicas, reduzir preconceitos e desenvolver a cidadania a partir de valores como respeito ao próximo e solidariedade. Em dez anos, o prêmio construiu um banco de dados que reúne boas práticas.

Confira o vídeo de comemoração dos 10 anos de Prêmio EDH.

Projetos premiados

Categoria Unidade Educacional
- Projeto Detetives da Fake News, da EMEF M’Boi Mirim II.
- Projeto Fome, face (in)visível da pobreza: Quem Sente? Quem lucra?, do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo.
- Projeto O desafio da Inclusão migratória – 2022 e 2023 – Questões sobre Educação em Direitos Humanos, da EMEI Dra. Ana Rosa de Araújo.

Categoria Centros Educacionais Unificados e Estudantes
- Categoria Estudantes - Projeto Café Dialógico, um olhar para a Pedagogia da Autonomia, da EMEF Firmino Tibúrcio da Costa.
- Categoria CEU - Projeto Da Inclusão à Diversidade – Brincar de Respeitar, do CEU Inácio Monteiro.

Categoria Educadores
- Projeto A Favela dos Nossos Sonhos, da EMEI Cidade Ademar III.
- Projeto Henfil entre rios, da EMEF Henrique de Souza Filho (Henfil).
- Projeto Nossa identidade, nosso povo, nossa luta – Educação Antirracista para crianças pequenas, da EMEI Pérola Ellis Byington.

Categoria Grêmio Estudantil
- Projeto Construindo todos os dias uma escola democrática!, da EMEF Professora Maria Antonieta D’Alckmin Basto.
- Projeto Festival de Slam, do CEU EMEF Pera Marmelo.
- Projeto Não é Não respeite meu corpo, da EMEBS Anne Sullivan.