No dia 25 de julho, ocorreu o Simpósio rumo a eliminação de Hepatite C nos serviços de Hemodiálise. A cerimônia teve a presença da Dra. Juliana Almeida Nunes fazendo a abertura da mesa da cerimônia. A temática de “Eliminação da Hepatites Virais como Problema de Saúde Pública” foi apresentada pelo Dr. Mário Peribanez Gonzalez, a palestra “Eliminação da Hepatite C em hemodiálise diagnóstico e tratamento” foi apresentada pela Professora Dra. Maria Lúcia Ferraz, “O Olhar da Vigilância Sanitária e os serviços de hemodiálise” foi comentado pelo Professor Dr. José Alves Rocha Filho, já Lanuza do Prado Gil Duarte comentou sobre “Dialisadores: Como podemos garantir a segurança do reprocessamento?”.

Na segunda parte aconteceu a “Mesa: Investigação de Soroconversão de Hepatite C em hemodiálise”  que teve a presença de Sirlene Caminada (Coordenadora do Programa estadual de Hepatites Virais Secretaria estadual de Saúde de São Paulo, Ricardo Antonio Lobo (Programa municipal de Hepatites Virais, Divisão de Vigilância Epidemiológica), Dra. Silvia dos Santos Gorrão (UNIFESP/ Laboratório Municipal de Saúde Pública Sudeste) e Marisa Miashiro Lin (Médica do Núcleo de Vigilância epidemiológica da Divisão de Vigilância em Saúde do Trabalhador)

O Simpósio ocorreu na Universidade Presbiteriana Mackenzie, no auditório Escola Americana. Com 169 servidores presentes ao longo das 5 horas de evento.

A capacitação teve como foco trabalhar a micro eliminação da hepatite C em serviços de diálise no contexto do Plano de Eliminação da Hepatite C no Brasil, cujo objetivo é a eliminação deste agravo como problema de saúde pública até 2030. A transmissão do vírus da hepatite C ocorre principalmente por meio do sangue contaminado, sendo o ambiente de hemodiálise um ambiente com maior possibilidade de contaminação e transmissão de hepatites virais. A prevalência de hepatite C em pacientes submetidos à hemodiálise é superior à da população geral.

Com o evento, espera-se uma aproximação maior da rede de saúde pública com as clínicas que prestam serviços de diálise, para esclarecer os fluxos operacionais da linha de cuidado, garantindo a otimização das etapas de diagnóstico e acesso aos tratamentos de forma a avançar no desafio de eliminação da hepatite C nesta população específica.

A médica e coordenadora do programa municipal de hepatites, Dra. Celia Regina Cicolo da Silva, nos explicou melhor sobre a campanha que celebra o julho amarelo (Mês para conscientização sobre as hepatites), “Como é um setor bastante vulnerável, sempre foi de muita preocupação para nós, e pensamos em dar um início ao trabalho de eliminação total do vírus de hepatites, com um evento para termos as pessoas envolvidas, sendo elas vigilância epidemiológica, vigilância sanitária e os serviços que fazem tratamento de hemodiálise, para depois darmos continuidade na avaliação de cada serviço e no tratamento de cada paciente, sendo bastante gratificante, mas isso é só o início”

A cerimônia foi destinada a profissionais da área da saúde, tendo como público alvo principal as clínicas de hemodiálise e profissionais das vigilâncias epidemiológica e sanitária.

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