Na última segunda-feira (15), a Coordenadoria de Vigilância em Saúde divulgou os resultados das campanhas de vacinação de 2023 na cidade de São Paulo. Os dados evidenciaram importantes avanços da cobertura vacinal básica no município, com destaques para as vacinas BCG, Rotavírus e SCR 1ª dose que ultrapassaram as metas estipuladas.O aumento se deu graças ao planejamento e operacionalização das ações empreendidas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) nos últimos anos, na intenção de conseguir cumprir e ampliar as metas de vacinação. Os resultados também são frutos da gestão governamental atual, que está completamente comprometida com os planos da SMS.
O boletim reúne dados de vacinas aplicadas até 31 de dezembro de 2023 e mostram melhora significativa em relação aos anos anteriores de 2021 e 2022. Um dos destaques vai para a vacina BCG, aplicada em dose única para menores de 1 ano de idade. A cobertura foi de 90,94%, alcançando a meta estipulada pelo Ministério da Saúde de 90%. O aumento é ainda mais expressivo quando comparado à cobertura de 2021 e 2022, com 72,71% e 74,12% respectivamente. Foram aplicadas 116.853 doses da vacina BCG em 2023. Desde 2021 a cobertura vacinal das demais vacinas do calendário básico de vacinação estão em ascensão na capital.
Outro destaque se dá pelo imunizante que protege contra o sarampo, caxumba e a rubéola, a SCR. A cobertura da primeira dose do imunizante chegou à marca de 98,50% em 2023, superando o índice de 83,24% de 2021 e a meta de 95%. O aumento da cobertura da vacina que protege contra a hepatite A também é notável, passando de 79,66% em 2021, para 94,10% no ano de 2023.
A cobertura vacinal contra o rotavírus também teve um aumento considerável. A porcentagem da população vacinada contra o rotavírus em 2021 foi de 77,09%, passou para 80,58% em 2022 e chegou à 90,17% em 2023, atingindo a meta de imunizar 90% das crianças menores de 1 ano de idade no município de São Paulo.
Tiveram aumento também na cobertura vacinal os imunizantes contra: a poliomielite, com 90,17%; a pentavalente com 90,42%; a pneumocócica 91,44%; a meningocócica C com 89,95%; a segunda dose de SCR com 85,56%; a hepatite C com 94,10%; e a febre amarela com 93,51%.
O aumento nos índices da cobertura vacinal no município de São Paulo se deve pelo trabalho estruturado da COVISA, sistematizado pelo Programa Municipal de Imunizações (PMI) integrado à Atenção Básica e os demais setores da SMS, envolvendo diversas frentes e iniciativas.