HSPM participa de campanha Agosto Dourado

Mês reforça a importância do Aleitamento Materno para a saúde do bebê e da mãe

 

Foto da mãe recebendo o pote da enfermeira, com a carrinha do bebê no meio.
Vera Lúcia foi uma das mães que recebeu o pote que simboliza a importância do leite materno. 


Por: Rosângela Dias

As mães que tiverem seus filhos no Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) neste mês vão receber uma lembrancinha em comemoração ao Agosto Dourado, campanha de incentivo ao aleitamento materno. Para estimular o gesto, a Seção Técnica Materno-Infantil está distribuindo um vidro que poderá ser utilizado para armazenar o leite excedente que poderá ser doado.

O pote contém informações sobre o passo a passo a coleta do leite para doação e uma lista com endereços de bancos de leite humano no município de São Paulo. O segundo filho de Vera Lúcia dos Santos Vasconcelos nasceu no HSPM no início de agosto. Ela lembra que na primeira gestação a amamentação foi tranquila.

“O parto foi normal e no segundo dia eu já estava com bastante produção de leite. Agora foi bem diferente, o parto foi cesáreo, ele nasceu de 37 semanas e precisou fazer a sucção para estimular a produção do leite”, contou a paciente, que tem percebido progresso diário na lactação.

O bebê de Daniela Auxiliadora Dias Aiosi também nasceu no HSPM na primeira semana de agosto. A paciente, que passou por outras duas gestações e já doou leite materno, valoriza o processo de amamentação.

“Não é uma coisa tão fácil, precisa persistir bastante, mas é muito importante. Meu primeiro filho mamou até os quatro anos e três meses, a minha segunda têm dois anos e ainda mama e agora vai dividir o peito com o irmãozinho. Nós prezamos pelo desmame natural, é difícil, mas vale muito a pena”, afirmou a mãe, que salientou ainda a importância de orientação e uma rede de apoio durante o processo.
 

Foto da mãe recebendo o pote da enfermeira enquanto amamenta o filho.
Para Daniela, é importante que a criança estabeleça a duração do período de amamentação. 
 


Persistência é o caminho

O processo de amamentação é essencial para a saúde do bebê, uma vez que fornece todos os nutrientes que a criança necessita, porém, o processo nem sempre atende às expectativas da mãe. Lais Fernanda Cremonesi Cassiolato, enfermeira coordenadora da Seção Técnica Materno-Infantil do hospital, reforça que é importante ter em mente que o tempo para iniciar o aleitamento materno é individual.

“Tem nenê que a mamãe começa a amamentar no mesmo dia e outros que demoram três, quatro dias. Geralmente quando eles demoram gera muita ansiedade para a mãe porque todo mundo espera que seja algo natural e fácil, mas nem sempre é assim”, ressaltou a enfermeira.

Emocional pode atrapalhar


O estresse e a ansiedade podem provocar a demora na “descida do leite”, por isso, paciência é a palavra-chave. “Muitas vezes as mães querem dar a mamadeira, com medo de o bebê ficar com fome, mas vamos acompanhando e ressaltando que qualquer gotinha que ela conseguir dar, já vai ser suficiente nos primeiros dias”, orienta a coordenadora.

Atualmente três bancos de leite humano municipais estão em funcionamento: Maternidade Cachoeirinha, Hospital Prof. Alípio Correa Netto (Ermelino Matarazzo) e Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha (Campo Limpo).


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