Começam as obras no Complexo Pacaembu

Economia para o município será de R$ 836,8 milhões em 35 anos

A Prefeitura de São Paulo e a Concessionária Allegra Pacaembu celebram hoje (29/6) o início das obras no Complexo Pacaembu. O restauro e modernização do espaço deve durar 28 meses, e a entrega da obra está prevista para outubro de 2023.

Entre os benefícios esperados estão a renovação do equipamento, com a melhoria das instalações do Estádio e do Centro Poliesportivo, e a demolição do tobogã, que dará lugar a um edifício multifuncional - uma nova opção de lazer para a população. De acordo com a Allegra Pacaembu, o investimento estimado é de cerca de R$ 400 milhões. No pico das obras, a previsão é que sejam contratados aproximadamente 500 operários.

A concessionária deverá investir na modernização dos equipamentos, da infraestrutura, das instalações, bem como em acessibilidade, sinalização e comunicação visual, sistemas elétricos, hidráulicos, de telecomunicações, TI, ar condicionado e iluminação. Além disso, deverão ser realizadas reformas nos espaços tanto do Centro Poliesportivo, quanto do estádio. A implantação destas intervenções deverá ocorrer até o terceiro ano de concessão.
Além da reforma, caberão à concessionária todos os custos com administração, zeladoria, segurança e atendimento ao usuário durante 35 anos.

Para o município, são estimados R$ 836,8 milhões em benefícios ao longo da concessão (pagamento de outorga, desoneração do orçamento municipal, investimentos e ISS).

Complexo Pacaembu
O Complexo Pacaembu é um equipamento da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME). Inaugurado no dia 27 de abril de 1940, o espaço possui área aproximada de 75.500 m², sendo 50 mil m² de estádio e 25.500 m² de centro poliesportivo. Suas instalações incluem:

piscina olímpica aquecida, ginásio poliesportivo coberto, ginásio de saibro coberto para tênis, quadra externa de tênis com arquibancada, quadra poliesportiva externa com iluminação, três pistas de cooper, duas salas de ginástica e posto médico. O custo aproximado do espaço é de R$9 milhões ao ano.


Desestatização
A desestatização do Complexo Pacaembu faz parte da ação conduzida pela Secretaria do Governo Municipal com a SP Parcerias, responsável por modelar e estruturar projetos de concessão e parcerias público-privadas para viabilizar a consecução do Plano Municipal de Desestatização (PMD). Mercadão e Kinjo Yamato, Mercado de Santo Amaro, Ibirapuera, Anhembi, baixo dos viadutos Antártica e Lapa, além do Estacionamento Rotativo, estão entre as concessões já estabelecidas, que colocaram o município de São Paulo na liderança em parcerias firmadas com o setor privado desde 2019.