Abrigo Emergencial da Prefeitura atendeu 842 imigrantes haitianos em um mês

Funcionamento do local é gerenciado pela Coordenação de Políticas para Migrantes da SMDHC

O Abrigo Emergencial da Prefeitura de São Paulo aberto para atender imigrantes haitianos que estavam abrigados na Paróquia Nossa Senhora da Paz, no Glicério, região central, completou um mês de funcionamento no domingo, dia 8. Ao todo, 842 imigrantes já passaram pelo local, que oferece pernoite em duas alas (masculina e feminina), duchas quentes, tanques para lavar as roupas, bagageiro e alimentação, além de aulas de português básico para estrangeiros. Cerca de 650 imigrantes já seguiram viagem para se reunirem com familiares e amigos ou foram contratados pelas dezenas de empresas que procuram pela mão de obra haitiana todas as semanas.

Apesar de a maioria dos acolhidos ser formada por haitianos, imigrantes de 12 nacionalidades diferentes estiveram no local, entre os quais, peruanos, colombianos, cubanos, dominicanos, angolanos, congoleses e burquinenses.

O funcionamento do Abrigo Emergencial envolve a Subprefeitura da Sé e as Secretarias Municipais de Governo (SGM), Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), que, por meio de sua Coordenação de Políticas para Migrantes (CPMig), gerencia a estrutura.

A Missão Paz segue realizando os seus serviços de assistência social e intermediação trabalhista para os imigrantes, em colaboração com o Abrigo Municipal. Uma unidade móvel do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) presta auxílio diretamente no local.

Equipes da Prefeitura já buscam um local permanente para o Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes da cidade de São Paulo, anunciado no dia 30 de maio, na abertura da 1ª Conferência Nacional sobre Migrações e Refúgio (COMIGRAR). A medida é essencial para a garantia dos direitos humanos e da cidadania dos imigrantes e se insere no âmbito da construção da Política Municipal para Migrantes e de Combate à Xenofobia, meta da atual gestão municipal que está a cargo da Coordenação de Políticas para Migrantes da SMDHC.