Aberto oficialmente o VI Festival de Direitos Humanos

 

 

Foi com música clássica, apresentada pelo Quarteto de Cordas da EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), que se iniciou o evento de abertura do VI Festival de Direitos Humanos, na Estação Cultura, região central de São Paulo. Em seguida, a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Berenice Giannella, deu as boas-vindas ao público presente e refletiu sobre a importância da data de 10 de dezembro, que marca os 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, assinada na Assembleia das Organizações Unidas (ONU), em Paris, três anos após o fim da segunda guerra mundial.

“Hoje deveria ser um dia de festa, mas é preciso muita reflexão porque ainda existem inúmeras violações de direitos humanos no mundo”. Berenice também deu uma notícia importante em primeira mão de que, por meio de uma parceria entre as Secretarias de Direitos Humanos e Cidadania, Assistência e Desenvolvimento Social e Habitação, decidiu-se pela inauguração do primeiro prédio público voltado exclusivamente para pessoas em situação de rua.

O secretário-adjunto municipal de Relações Internacionais, Rodrigo Mussi, declarou que São Paulo é uma cidade acolhedora e integrante do pacto global para imigração e que “é preciso crer nos valores humanos, com justiça, paz e liberdade”. Já o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, José Castro, destacou o trabalho integrado inter-secretarial e o secretário estadual da Cultura, Romildo Campello, anfitrião do espaço, lembrou que 2018 é um ano especial não só pelos 70 anos da Declaração Universal, mas também pelos 130 anos da Abolição da Escravatura no Brasil e 30 anos da Constituição Federal.

Na sequência, foi feito o lançamento da revista Diversidade, com artigos sobre direitos humanos (em parceria com o escritório Pinheiro Neto) e depois a plateia acompanhou um vídeo de guerra no mundo árabe, que emocionou os presentes. Alunos da EMEF Altino Arantes levaram mensagens de apoio aos direitos humanos, com a frase “ninguém cala o nosso grito”.

No encerramento, foi formada a mesa de debates “Cultura de Paz e Não Violência – Proposições para os próximos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos” com uma mediação da Monja Heishin (discípula da Monja Cohen) e a participação de representantes da sociedade civil propondo diversos olhares para o respeito, a diversidade e a dignidade.Participaram Célia Bicudo, Babá Francisco, Jobana Moyá, Márcia Rocha, Róbson Mendonça e Guilherme Napoleão.

A solenidade de abertura do VI Festival de Direitos Humanos contou com cônsuls e diplomatas da Irlanda, Suíça, México, Países Baixos, Portugal e República Tcheca.

VI Festival de Direitos Humanos

O Festival de Direitos Humanos chegou à sexta edição e é uma atividade realizada no fim do ano pelo Departamento de Educação em Direitos Humanos, da SMDHC. O objetivo é fomentar o debate sobre a dignidade humana na sociedade, com a promoção do diálogo, do respeito, da diversidade e da cidadania e sempre buscando a inclusão de todas as pessoas.

Confira a programação completa: https://goo.gl/wAobNs