Preço do tomate sobe mais de 45% e alimentos têm alta na inflação

Fatores climáticos explicam aumentos

      

       Os preços dos alimentos tiveram alta na inflação em janeiro, aponta estudo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O comportamento era esperado devido aos problemas climáticos, que afetam a produção hortifrutigranjeira no verão e reduzem a oferta dos produtos.

       O tomate ficou 45,71% mais caro e foi o produto que teve a maior alta. Cebola (7,98%) e batata-inglesa (10,85%) também tiveram aumentos consideráveis. Juntos, os alimentos geram maior percepção da inflação, pois são bastante utilizados e dificilmente podem ser substituídos. Feijão-carioca (-3,32%) e alho (-3,31%) tiveram queda nos preços.

       No geral, a inflação do grupo de alimentação e bebidas acelerou de 0,54% em dezembro de 2017 para 0,74% em janeiro deste ano. A alimentação para consumo em casa subiu de 0,42% para 1,12%. Já a alimentação consumida fora do domicílio foi de 0,74% para 0,06%.

Inflação é a menor para o mês desde 1994

       O IPCA variou 0,29% em janeiro, na comparação com dezembro de 2017. O resultado é o menor para o mês desde a criação do Plano Real, em 1994. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada ficou em 2,86%. Vestuário (0,98%) e Habitação (-0,85%) tiveram quedas nos preços enquanto Transportes foi o grupo que teve a maior alta (1,10%).
 

Por: Rodrigo Melo
rodrigomelo@prefeitura.sp.gov.br

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