Segurança Alimentar e Nutricional

A Supervisão Geral de Abastecimento, recebeu nesta sexta-feira, 21, a visita de Michele Lessa de Oliveira e Ana Luiza Muller, diretora e coordenadora-geral, respectivamente, da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, além de Manuel Bonduki, da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, visando estreitar as relações institucionais e firmar parcerias para o desenvolvimento de projetos financiados pelo governo federal.

A Supervisão Geral objetiva implantar projetos na cidade, com foco na política de Segurança Alimentar e Nutricional, além das atribuições existentes, concretizando, na cidade de São Paulo, o Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável (DHAA) inserido no Artigo 60 da Constituição Federal.

                                                                 Histórico


Para implantação da política de segurança alimentar e nutricional, o primeiro passo foi o de reorganizar o Comusan – Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional que, dada à mobilização da sociedade civil organizada, órgãos públicos e privados, além de Instituições Educacionais e de Pesquisa que partilham do mesmo objetivo, contribuirá na elaboração das políticas públicas e ações de segurança alimentar e nutricional.

As ações práticas são fundamentais para a concretização do direito humano à alimentação adequada. Hoje, a cidade de São Paulo conta com apenas um Banco de Alimentos, situado no bairro de Vila Maria Alta. O Banco atende as instituições cadastradas, de todos os cantos da cidade. Uma única sede, na dimensão geográfica de São Paulo, inviabiliza a potencial capacidade de atendimento. Assim, serão criadas unidades que contemplem, pelo menos, as quatro zonas da cidade em suas demandas junto às entidades que atendem famílias em situação de vulnerabilidade social. Além disso, a Supervisão irá viabilizar a compra da produção da agricultura familiar para abastecimento do Banco.

Outro foco prioritário foi a reestruturação do Setor de Agricultura, que além da assistência técnica já oferecida, irá estimular a agricultura orgânica, subsidiar os agricultores ao associativismo e o cooperativismo, garantindo a promoção da agricultura familiar e sustentável, valorizando as áreas produtivas da nossa cidade com respeito ao agroecossistema e apoio aos processos produtivos específicos das comunidades.