A Prefeitura atua como organizadora da gestão das 20 mil toneladas geradas diariamente, tanto na coleta realizada porta a porta quanto na limpeza urbana da cidade. Assim, o trabalho de recolher os resíduos e direcioná-los ao ambiente correto para tratamento é realizado, mas o descarte inteligente ainda pode ser bastante aperfeiçoado.
Isto é, cabe ao munícipe aderir às boas práticas para destinação dos resíduos urbanos. A separação de materiais recicláveis é fundamental, visto que 40% dos resíduos descartados na coleta domiciliar de lixo comum poderiam ser reciclados, de acordo com a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb).
“Os problemas relacionados à gestão do lixo e dos materiais recicláveis se mantém até que a população se aproprie da responsabilidade sobre os resíduos gerados. Hoje já ocorre a conscientização e orientação sobre as boas práticas de descarte e a urgência das iniciativas de reciclagem, mas os cidadãos ainda têm resistência para aderir", aponta Elisângela Leal Flores Ferreira, Coordenadora de Educação Ambiental da Ecourbis, uma das concessionárias responsáveis pela limpeza na cidade.
Atualmente, o programa de coleta seletiva porta a porta abrange 70% do município, além dos 102 Ecopontos e 1.600 Pontos de Entrega Voluntários espalhados pela cidade. Ainda assim, em 2018 a coleta seletiva (diferenciada) angariou 76,9 toneladas na cidade.
"Se no início, na coleta domiciliar, a separação fosse feita de forma adequada, certamente o número de rejeitos encaminhados aos aterros sanitários seria minimizado. Além disso, contribuiria para a expansão da atuação das cooperativas e das Centrais Mecanizada de Triagem", conclui Elisângela.
Para conscientizar a população sobre a importância e os desafios da reciclagem, a Loga e a EcoUrbis, concessionárias de limpeza urbana de São Paulo, com o apoio institucional da Amlurb, desenvolveram o Movimento Recicla Sampa.
A iniciativa, desenvolvida para impulsionar a coleta seletiva na cidade, apresenta amplo conteúdo para informar os cidadãos sobre a importância de aumentar a quantidade de materiais reaproveitáveis e diminuir o volume dos resíduos enviados aos aterros sanitários da capital paulista.