Curso: Danças Circulares na Educação Ambiental

 

A dança é uma das expressões mais antigas do homem e parte essencial da vida dos povos. As Danças Circulares resgatam passos e músicas inspirados na cultura dos povos trazendo ao momento presente valores como respeito, união e cooperação. Estas danças possibilitam vivenciarmos de modo especial a alegria, a irmandade, o contato com a natureza numa comunicação não verbal, sendo um rico instrumento no trabalho de inclusão das questões sociais que envolvem nossa relação com o meio em que vivemos, ressaltando a necessidade de convivência pacífica, inclusiva e sustentável. Estas danças podem ser utilizadas como ferramentas ou metodologia para o trabalho com a Educação Ambiental.

Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental é necessário desenvolver processos pelos quais tanto o indivíduo quanto a coletividade possam construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências no sentido da conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, para a ampliação da qualidade de vida, sustentabilidade e convivência pacífica entre todos os seres. As Danças Circulares trazem elementos tanto em suas músicas quanto em seus gestos e movimentos que podem inspirar e fomentar os processos de educação ambiental. Na UMAPAZ as Danças Circulares têm sido usadas para potencializar a formação de grupos que buscam uma ação comum imbuída da ética ambiental.

Objetivo: O curso busca introduzir as Danças Circulares como metodologia para o educador trabalhar os conteúdos de Educação Ambiental no processo pedagógico.

Metodologia: Exposição dialogada, vivência de Danças Circulares, contação de história, leitura de textos e atividades em grupo.

Conteúdo:

- 12 Danças Circulares (repertório variado de danças cantadas, danças tradicionais e contemporâneas dos povos)

1º encontro: DO CORPO AO PLANETA / DO INDIVÍDUO AO COLETIVO
- A Lei municipal de Educação Ambiental
- A importância da formação de coletivos na Educação Ambiental

2º encontro: O QUE SUSTENTA NOSSA VIDA
- Capacidade de suporte do planeta
- Diferentes visões e possibilidades de enfrentamento de crises

3º encontro: A MAGIA DA BIODIVERSIDADE
- Biodiversidade e o papel do educador

4º encontro: CONSUMINDO E DESCARTANDO
- A estrutura produtiva
- Resíduos sólidos e a lógica do consumo

5º encontro: NOSSA HERANÇA PARA O FUTURO
- O resgate do círculo e da circularidade na escola e na educação

6º encontro: REFAZENDO O CAMINHO
- Retomando as Danças Circulares e os temas do curso


Referências bibliográficas:

ARROYO, Miguel. O direito a tempos-espaços de um justo e digno viver. In: MOLL, Jaqueline (org.), Caminhos da educação integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012.
BARTON, A. Danças Circulares: o Caminho Sagrado. São Paulo, TRIOM, 2006. (Edição bilíngue português e inglês).
BOSH, E... [et al.] [org.] Educação e vida urbana : 20 anos de cidades educadoras. Associação Internacional das Cidades Educadoras. Lisboa, 2013.
FORTEY, R. Vida: uma biografia não autorizada. Record, 2000.
GOMES, Estela M.G.P. Danças Circulares como metodologia integrativa in Aprendizagem socioambiental em livre percurso: a experiência da UMAPAZ, SVMA/UMAPAZ, 2012, p.181-190, disponível em
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/publicacoes_svma/index.php?p=49040
OSTETTO. L,E. Danças Circulares na formação de professores – a inteireza de ser na roda. Florianópolis: Letras contemporâneas, 2014.
OSTETTO. L,E. Educadores na roda da dança: formação-transformação. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, 2006.
PACHECO, José. Dicionário de valores em educação. 1ª ed, São Paulo: edições SM, 2012.
RAMOS, R. Organizadora. Danças Circulares Sagradas: Uma Proposta de Educação e Cura. São Paulo, TRIOM, 2002.
SANTOS, Boaventura de Sousa (2005). Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: civilização brasileira.
SINGER, Helena. Educação integral e territórios educativos. In: II colóquio internacional do NUPSI: construções de felicidade. São Paulo, 2013.
SORRENTINO, M. et Al. O conceito de comunidade na Educação Ambiental. V Encontro Nacional da Anppas, Florianópolis – SC. 2010.
TRISTÃO, Martha. Tecendo os fios da educação ambiental: o subjetivo e o coletivo, o pensado e o vivido. In revista Educação e Pesquisa volume 3, n. 2 p. 251-264, 2005.
WOSIEN, B. Dança: Um Caminho para a Totalidade. São Paulo, TRIOM, 2006.
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BOSH, Eulália... [et al.] [org.] Educação e vida urbana : 20 anos de cidades educadoras. Associação Internacional das Cidades Educadoras. Lisboa, 2013.
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SINGER, Helena. Educação integral e territórios educativos. In: II colóquio internacional do NUPSI: construções de felicidade. São Paulo, 2013

Focalizadoras:
Débora Pontalti Marcondes – bióloga e bacharel em Turismo, integrante da equipe da UMAPAZ há 11 anos. Atualmente coordena o Programa Carta da Terra em Ação e é a idealizadora e host do Janela Verde Podcast. Tem afinidade por temas que refletem a relação com a biodiversidade e trazem o diálogo com a cidade para o centro da discussão.
Estela Maria Guidi Pereira Gomes - Fonoaudióloga, Focalizadora de Danças Circulares e Coordenadora do Programa Metodologias Integrativas da UMAPAZ. Especialização em Educação em Saúde Pública e Antropologia da Saúde. Designer em sustentabilidade pelo Programa Gaia Education. Formação no Treinamento Internacional da Academy for Movement & Awareness - Método Harmonia de Nanni Kloke.
Lia Salomão - Geógrafa especialista em sustentabilidade há nove anos na UMAPAZ trabalhando na articulação, facilitação e coordenação de projetos de Educação Ambiental que visam impulsionar transformações socioambientais para uma cidade mais Sustentável e Educadora. Atualmente coordena o Programa Carta da Terra em Ação.

Coordenação: Débora Pontalti Marcondes e Estela Maria Guidi Pereira Gomes.

Vagas: 40 (haverá seleção)
Público: professores, educadores ambientais, profissionais na área de saúde (tais como psicólogos, terapeutas ocupacionais e agentes de saúde), estudantes nas áreas de biologia, geologia, geografia, gestão ambiental e saúde que atuam com crianças de faixa etária entre 6 e 14 anos.

Dias: 21 e 28 de agosto; 11, 18 e 25 de setembro e 2 de outubro de 2017, segundas-feiras
Horário: das 19h às 22h
Local: Sede da UMAPAZ – Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268.
Pedestres: Portão 7A.
Estacionamento: Portão 7 da Av. República do Líbano (Zona Azul).

Inscrições encerradas.

Qualquer alteração na atividade será informada via e-mail aos inscritos.

 


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