Prêmio municipal de Direitos Humanos terá nomes indicados pelo público

Edições anteriores do Prêmio de Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns homenagearam Frei Betto e Luiza Erundina

O Prêmio de Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns é uma homenagem do município de São Paulo a pessoas que se destacaram na luta pela defesa ou promoção dos Direitos Humanos.

Este ano o prêmio traz uma novidade: os nomes dos concorrentes serão indicados pelo público. As sugestões poderão ser enviadas entre 15 de fevereiro e 4 de abril pelo portal Educação em Direitos Humanos.

A proposta desta terceira edição é homenagear uma pessoa que tenha trajetória de destaque junto às comunidades, bairros e movimentos sociais da cidade de São Paulo. Lideranças comunitárias, educadores, estudantes, agentes comunitários, artistas, entre outros, podem ser indicados.

As indicações recebidas serão avaliadas por uma comissão julgadora responsável por selecionar os três nomes que serão encaminhados ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a quem caberá a escolha do vencedor. Todos os nomes indicados serão divulgados no portal.

Envie sua sugestão aqui: http://migre.me/sZJcn


Edições anteriores - 
A primeira edição do Prêmio de Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns aconteceu em 2014 e homenageou Frei Betto, escritor e religioso brasileiro que participou ativamente da luta contra a ditadura civil-militar no Brasil.

No ano passado, a premiada foi a atual deputada federal Luiza Erundina, reconhecida pelos seus esforços enquanto prefeita de São Paulo, entre 1989 e 1993, para garantir a abertura da vala clandestina de Perus e identificação das ossadas encontradas.


Conheça a comissão julgadora:

 

Flávia Inês Schilling, professora da Faculdade de Educação da USP e ex-presa política

 

José Sergio Fonseca Carvalho, professor da Faculdade de Educação da USP e membro do Conselho Municipal de Educação em Direitos Humanos da cidade de São Paulo

 

Marco Antonio Barbosa, advogado, formado pela Faculdade de Direito da USP, membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo

 

Margarida Genevois, ex-presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo

 

Maria Victoria Benevides, socióloga e membro da Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e da Comissão Prevenção e Combate à Tortura

 

Maurício Piragino, diretor da Escola de Governo

 

Moacir Gadotti, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Instituto Paulo Freire em São Paulo

 

Paulo Vannuchi, integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos

 

Vera Masagão, atual coordenadora da Ação Educativa na área de “Assessoria, Pesquisa e Informação”