A temporada de verão já está terminando, mas os cuidados com as chuvas e as enchentes devem seguir durante o ano inteiro. Isso porque o contato com essa água, especialmente de alagamentos, pode causar diversas doenças como micose, hepatite, leptospirose, entre outras.
Se esse contato não puder ser evitado por alguma razão, o recomendado é proteger sempre os pés e as mãos com botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos, além de buscar permanecer o menor tempo possível na água ou lama. Quanto maior o tempo de contato, maior é o risco de contrair doenças.
Atendimento à população
Pessoas que tiverem contato com água de enchente devem procurar um serviço de saúde, principalmente se apresentarem pelo menos um dos seguintes sintomas:
• Febre, calafrios;
• Vômitos;
• Ferimentos;
• Diarreia, náuseas;
• Icterícia (olhos e pele amarelados), fezes claras, urina escura;
• Cansaço, fraqueza, falta de apetite;
• Dor nos músculos ou dor no corpo, dor de cabeça;
• Sangramentos;
• Qualquer mordedura ou arranhadura de animais.
Na capital, a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) éa Unidade Básica de Saúde (UBS). O endereço da unidade mais próxima de sua residência pode ser consultado na plataforma Busca Saúde.
Além disso, é indicado seguir algumas medidas de prevenção importantes como evitar transitar em ruas alagadas, não se aventurar a enfrentar correntezas durante uma inundação, ficar longe da rede elétrica, não parar debaixo de árvores e abrigar-se em casas e prédios.
Ações preventivas
Desde 2015, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental (DVISAM), participa do Plano Preventivo Chuvas de Verão (PPCV), uma estratégia cujo objetivo é identificar as necessidades de saúde e mapear as áreas de risco.
Entre as ações estão a realização de atividades educativas para a população, divulgação de alertas sobre o maior risco de leptospirose na estação chuvosa, produção, atualização e divulgação de materiais técnicos e educativos, além da capacitação de técnicos e agentes de saúde ambiental.
Para saber mais informações sobre essas ações, consulte a página Vigidesastres da SMS