A importância dos exercícios e terapias no tratamento do Parkinson

Embora não tenha cura, os sintomas da doença reduzem com a prática de exercícios e de terapias alternativas, devido à produção natural da dopamina.

Texto: Thays Reis
Arte: Jessika Amorim


O Parkinson é uma doença neurológica, ocasionada pela degeneração das células que produzem a dopamina e que prejudica tanto o sistema motor quanto o não motor do ser humano. Alguns dos sintomas mais comuns são rigidez muscular, lentidão e desequilíbrio; porém o Parkinson também causa “danos não físicos”, como distúrbios do sono, ansiedade e depressão, por conta da queda drástica na produção de dopamina, o neurotransmissor responsável pela coordenação e nossas emoções.

É neste contexto que, em conjunto com as medicações, a atividade física e as terapias alternativas se tornam de extrema importância para amenizar os sintomas do Parkinson e melhorar a qualidade de vida. Ter uma rotina constante de exercícios alivia a rigidez muscular e ameniza o desequilíbrio do corpo. O ideal é se exercitar por 40 minutos, entre quatro e cinco dias por semana. Caminhadas, natação e ciclismo são algumas das atividades que, quando aliadas à uma dieta rica em frutas e verduras, auxiliam na melhora dos sintomas. É importante salientar que esses exercícios devem ser realizados com o acompanhamento de um médico e respeitando sempre os limites e metas do tratamento de cada paciente.

Já as terapias alternativas, como ioga, acupuntura e aromaterapia promovem o bem-estar da mente e das emoções. Suas propriedades podem ajudar a aliviar os sintomas da Doença de Parkinson. O sono, apetite e até as funções motoras são algumas das áreas beneficiadas por essas terapias, já que elas aliviam a tensão, estimulam a circulação sanguínea e têm efeito relaxante.

Cartaz com informações acima