"Quem vai ser médico tem que ter responsabilidade”

A visão de Toshiyuki Ujikawa sobre exercer a medicina no HSPM

 Por Mariana Baiter

Foto Dr. Toshyuki na Sala de atendimento do HSPM

Foto: Arquivo HSPM

Desde 1978, o ortopedista Toshiyuki Ujikawa trabalha no Hospital do Servidor Público Municipal no cumprimento da maior missão da instituição: atender, cuidar e ensinar com excelência, com um atendimento humanizado e de qualidade para seus pacientes.

Especializado em ortopedia e traumatologia,Toshiyuki formou-se em 1975 na Faculdade de Medicina de Itajubá, em Minas Gerais. Seu pontapé inicial foi em 1978, quando entrou no HSPM como residente. Alguns anos depois, o médico já ingressou em um cargo de chefia onde se manteve por muito tempo, até ser convidado para integrar a diretoria na gestão do Dr. Giovanni. Dr. Toshiyuki ficou por pouco tempo na função - “eu abandonei porque não era o que eu queria fazer. Eu sou um médico assistencialista. Acabei voltando pra clínica. Hoje em dia eu sou assistente da clínica de Ortopedia”.

Para o traumatologista, o destaque do Hospital é sua hierarquia. De acordo com ele, a estrutura faz com que se tenha um rico aprendizado com os mais velhos. Em suas palavras: “a gente aprende muito com os mais velhos, esse é um dos lados bons de trabalhar em um hospital de ensino. Os mais velhos não escondem nada da gente”. O médico também frisou a felicidade em ver os residentes recebendo o título de médicos e quão gratificante é vê-los crescer - “mais que ser médico, essa área é a que eu mais gosto".

Ainda sobre os residentes, Toshiyuki explica que o que os médicos mais prezam dentro da residência é a honestidade dos estudantes. Ele explicou que admitir os próprios erros e tratar a todos com transparência, tanto os médicos quanto os pacientes e suas famílias, são questões ligadas à responsabilidade de ser médico, e argumenta: “se você errou, tem chance de melhorar e chance de pedir desculpa para o paciente”. Além da emoção com os residentes, o Dr. Ujikawa também descreve a comoção no que diz respeito ao atendimento: “o que emociona e deixa a gente satisfeito é quando tem o reconhecimento dos pacientes”, e explicou que para isso basta dedicar-se muito em cada atendimento.