Manchas brancas na pele podem ser indicativo de vitiligo

Doença pode ser agravada pelo estresse e causar baixa autoestima nos pacientes por ela acometidos

Imagem ilustrativa: Freepik
 

 

Por Beatriz Rodrigues

No dia 25 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo, doença não contagiosa que afeta mais de 1 milhão de pessoas só no Brasil.

A condição é caracterizada pela despigmentação da pele que pode ocorrer em diversas partes do corpo. Inicia-se normalmente entre os 10 e 30 anos e existe uma discreta prevalência nas mulheres. Nas áreas afetadas, os pelos ficam embranquecidos.

“O vitiligo assim como diversas doenças dermatológicas piora com o estresse. Por ser mais comum em áreas do corpo mais expostas, afeta a autoestima do paciente.” diz o Dr. Cristiano Tarzia Kakihara, dermatologista do HSPM responsável pelo setor de discromia (alteração da cor da pele).

O diagnostico é feito clinicamente, sem necessidade de exames, mas o médico que acompanha o paciente pode lançar mão de exames complementares, como o de sangue, para checar se não existem outras doenças autoimunes que podem aparecer junto com o vitiligo, como a anemia perniciosa, doença de addison, hipotireoidismo, diabetes e alopecia.

A pele com vitiligo fica desprotegida contra o sol (já que a melanina atua como proteção natural) e o indicado é usar protetor solar de 3 a 4 vezes por dia, pois essas pessoas têm maior risco de desenvolverem câncer de pele. Importante ressaltar que mesmo em lugares fechados ou em dias nublados o protetor solar deve ser utilizado, com FPS mínimo de 50.