Distúrbios do sono atingem 45% da população mundial. 

 

Por: Gabriel Serpa
Artes: Freepik

Acordar cansado, indisposto ou desanimado para desempenhar atividades diárias é sinal de que a qualidade do sono pode estar prejudicada. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 45% da população mundial sofrem com algum distúrbio do sono. Em pesquisa de 2019, a Associação Brasileira do Sono (ABS) alertou que os brasileiros estão dormindo cada vez menos: 6,4 horas por noite. Na segunda semana do Mês de Conscientização da Saúde, o portal do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) traz dicas de como melhorar a noite de sono.

“Manter um bom padrão de sono é essencial. Além de nos deixar mais dispostos para atividades, há vários benefícios, como a melhora da atenção, da memória e redução do risco de doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC)”, ressalta a especialista em Neurologia do HSPM, Dra. Taís Benevides. “Distúrbios do sono podem prejudicar muito a qualidade de vida de um indivíduo, aumentando o risco de doenças e até de acidentes de trânsito”, completa.

Fique atento às horas dormidas
Sono reparador é aquele que traz sensação de descanso e disposição ao se levantar. “Muito se fala da média de oito horas de sono. Porém, há variações conforme características genéticas e faixa etária”, explica a neurologista do HSPM. O ideal para crianças em idade pré-escolar varia entre dez e doze horas. Adolescentes, nove horas. Adultos, de sete a oito horas por noite, com a tendência de redução à medida que envelhecem.

Uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir atrapalha o sono. 

Deixe o celular uma hora antes de dormir
Dormir requer preparo. Devemos desacelerar o ritmo e preferir atividades relaxantes na hora que antecede o sono. A tela dos dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e videogames portáteis conta com alta luminosidade, além de ser estimulante para o cérebro humano. Assim, tanto a qualidade do sono, quanto a quantidade de horas bem dormidas são influenciadas. Configurar a função “hora de dormir”, uma hora antes de se deitar, pode ser uma estratégia para deixar o celular.

Pratique exercícios físicos
Atividades como corrida, ioga, ciclismo ou musculação auxiliam na preservação da saúde mental e no tratamento de condições psiquiátricas, como distúrbios do sono, ansiedade e depressão. Além disso, a prática de exercícios físicos e esportes pode ser associada a outras atividades lúdicas e relaxantes, como ouvir música e interagir com amigos e colegas que compartilham do mesmo hábito. Assim, auxiliam na redução do estresse e representam incremento na qualidade de vida.