Mamografia: aliada da saúde feminina

Exame é melhor alternativa para diagnóstico do câncer de mama em fases iniciais

Paciente realizando mamografia no HSPM com auxilio de profissional
Exame é realizado no Serviço de Referência em Saúde da Mulher Servidora do HSPM. (foto feita antes da pandemia). Crédito: Edson Yukio Hatakeyama

 

Por: Rosângela Dias e Giovanna Anjos

O dia 5 de fevereiro foi a data escolhida para comemorar o Dia Nacional da Mamografia, exame de raio-x essencial para detectar o câncer de mama antes do tumor se tornar palpável. O procedimento é capaz de diagnosticar nódulos, microcalcificações, assimetrias e distorções que podem estar associados ao câncer de mama.

A mamografia de rastreamento, realizada quando não há sinais ou sintomas suspeitos, é uma importante ferramenta para o diagnóstico da doença quando não há sintomas. No caso da mamografia diagnóstica, a realização acontece para investigar lesões suspeitas na mama e, nesses casos, pode ser solicitada em qualquer faixa etária, inclusive entre homens, que representam 1% dos casos diagnosticados anualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) é que a mamografia seja realizada anualmente em mulheres a partir dos 40 anos de idade. “Aquelas que têm algum parente de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram câncer de mama, devem iniciar os exames cinco anos antes da idade que esse parente foi diagnosticado. Por exemplo, a mulher cuja mãe foi diagnosticada com 40 anos deve iniciar as mamografias com 35 anos”, explicou o Dr. Gonçalo Peinado, médico mastologista da Clínica de Ginecologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM).

O diagnóstico precoce e o início do tratamento nas fases iniciais do câncer de mama reduzem a mortalidade em até 30%, além de diminuir o número de mastectomias (retirada da mama) e sequelas, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia.