Por: Rosângela Dias e Giovanna Anjos

A sepse, também conhecida como infecção generalizada, ocorre após reação inflamatória do corpo a uma infecção, causada principalmente por bactéria. Quando não tratada imediatamente ou da forma correta, a taxa de mortalidade do paciente pode variar de 20% até 60%. O Dia Mundial da Sepse, comemorado em 13 de setembro, reforça a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença que é uma das principais causas de óbitos dentro de hospitais.

Qualquer pessoa pode desenvolver a sepse, porém, há fatores de risco, como extremos de idade (crianças e idosos), pacientes com alterações metabólicas, imunodeficiência ou câncer, por exemplo, além de pessoas com doença de base. O Dr. Marcos Antonio Cyrillo, coordenador da Seção Técnica de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), ressalta que o diagnóstico precoce é extremamente importante para evitar sequelas e a falência de múltiplos órgãos. “O uso do antibiótico adequado na primeira hora após o diagnóstico é fundamental para a sobrevivência do paciente”, explicou o infectologista.

Sinais de alerta

No hospital são realizadas campanhas de prevenção e atenção a sintomas que podem indicar sepse, como taquicardia, alteração urinária com a diminuição do volume urinário e alterações no hemograma. Para reduzir as chances de contrair a doença, a dica é tratar doenças pré-existentes, uso de remédios já prescritos, ter bons hábitos de vida, como alimentação balanceada e prática de exercício físico.

“Também é importante procurar um médico em caso de suspeitas de algum tipo de infecção porque quanto antes você tratar, a chance da infecção caminhar pra uma sepse é menor”, aconselhou o Dr. Cyrillo.