Desenvolvimento sustentável do território


Um dos objetivos pactuados junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agenda 2030 é o desenvolvimento sustentável das cidades. Em 2018, o município de São Paulo aderiu voluntariamente a esse compromisso mundial e, desde então, a SP Urbanismo tem adotado em seus projetos urbanos o conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBNs).

Duas ações emblemáticas nesse sentido têm sido os jardins de chuva e as biovaletas. Ambas estão relacionadas a obras de manutenção e melhoria da condição de absorção, retenção e escoamento de águas pluviais e de controle da poluição difusa.

As Soluções Baseadas na Natureza (SBNs) buscam estimular o desenvolvimento sustentável e unir a conservação da biodiversidade ao desenvolvimento econômico e bem-estar da população. Elas ocupam, portanto, papel importante no enfrentamento da crise climática.

 

Jardim de chuva

Jardim de chuva na Avenida do Estado

 

São áreas verdes inovadoras que somam a beleza de folhas e flores à funcionalidade de captação de águas pluviais. Seu objetivo é ampliar a permeabilidade do solo na cidade e minimizar os efeitos de alagamentos. Na prática, o jardim de chuva filtra a água para uma rede de drenagem subterrânea e evita o acúmulo na superfície.

Além das funções em infraestrutura verde, esse tipo de intervenção amplia as possibilidades de bem-estar, lazer e biodiversidade urbana, ajudando a construir uma cidade mais acolhedora e inclusiva.

Os jardins de chuva têm sido adotados pela SP Urbanismo em projetos de requalificação do espaço urbano de São Paulo.

 

 

Biovaleta

Biovaleta na Rua Frederico Alvarenga, no centro da capital

 

A biovaleta, ou valeta de biorretenção vegetadas, é semelhante ao jardim de chuva, mas geralmente refere-se a depressões lineares preenchidas com vegetação, solo e demais elementos filtrantes. O objetivo desse tipo de intervenção é processar a limpeza da água da chuva e, ao mesmo tempo, aumentar seu tempo de escoamento ao direcionar a água para os jardins de chuva ou sistemas convencionais de retenção ou drenagem.

A biovaleta, ao longo de seu substrato e da vegetação implantada, funciona como um filtro dos poluentes trazidos pela água da chuva. Dessa forma, é uma ferramenta auxiliar para diminuição da poluição e preservação de nascentes.

Quanto mais áreas verdes e sistemas de absorção de água melhor será a drenagem da cidade.

A SP Urbanismo também tem elaborado para a Prefeitura de São Paulo projetos urbanos com a presença de biovaletas.