São Paulo Aberta debate transparência, participação e inovações tecnológicas

Secretário de Serviços dialogou com blogueiros no Centro Cultural São Paulo

Durante diálogo realizado pela “São Paulo Aberta” no Centro Cultural São Paulo, o secretário de Serviços, Simão Pedro, respondeu aos questionamentos dos blogueiros convidados e falou sobre as melhorias executadas pela pasta desde o início da sua gestão, com destaque para o WiFi Livre e a volta dos telecentros.


Participaram do encontro os jornalistas e blogueiros Alexandre Matias, que escreve para o “Trabalho Sujo” e já trabalhou no caderno “Link” do Estadão; e Inês Castilho, do “Outras Palavras”, que conduziu uma série de entrevistas que discutia, entre outros temas, o papel das redes na mobilização política. O batepapo ainda contou com a cobertura jornalística da "Viração Cultural".


A “São Paulo Aberta” é um Comitê Intersecretarial que discute inovações tecnológicas a serviço do aprimoramento das políticas e do serviço público, transparência ativa dos dados da gestão pública e busca fomentar e articular estas ações na administração direta e indireta do município. São promovidos debates com os secretários de cada pasta e jornalistas, também é possível a manifestação de internautas por meio do Facebook e Twitter da “São Paulo Aberta”.


WiFi Livre
O WiFi Livre é um projeto pioneiro na oferta de internet livre e de qualidade para os munícipes.O objetivo final é oferecer 120 praças com sinal WiFi, da quais, 56 já estão em funcionamento, 24 estão em implantação e 40 em projeto.
A velocidade oferecida é de 512 Kbps por usuário para download e upload, suficiente para o usuário acessar redes sociais, e-mail, e até mesmo assistir vídeos. Para acessar basta ter um dispositivo compatível à tecnologia WiFi, como notebooks, celulares e tablets, não precisa de nenhum tipo de cadastro.


"Durante consulta pública feita no ano passado, verificamos que a maioria das pessoas desejam um acesso livre, nós optamos por dar liberdade para as pessoas usarem. ", afirmou Simão citando a neutralidade da rede,um dos aspectos importantes WiFi Livre.


Esclarecendo questão levantada pelos jornalistas, o secretário destacou a universalidade do projeto, que abrange toda a cidade. " A juventude carece deste serviço e surgiu a ideia de estabelecer o WiFi em cada distrito da capital, que possui 96 distritos. As outras 24 estão espalhadas especialmente no centro, local em que circulam 2 milhões de pessoas por dia".


"Nós estamos contratando um serviço e optamos que as pessoas tomem a liberdade de usá-lo. O acesso à internet como direito do cidadão faz com que as pessoas se apropriem mais dos locais públicos, no nosso entendimento isso afugenta mal uso destes locais", salientou Simão Pedro.


Telecentros
Os telecentros também estão em nova fase. Após um período de ausência foram reabertos 85 telecentros indiretos (leia mais aqui), e os diretos, localizados em prédios públicos voltarão a funcionar dentro de dois novos modelos, todos terão seu conteúdo aprimorado para as demandas atuais do acesso à rede.


"Estes espaços foram criados em 2001, a demanda naquela época era o acesso à internet. Não existiam essas nova ferramentas, como smartphones e tablets, ou seja, a demanda era o desktop. Os conteúdos estavam desatualizados", afirmou Simão Pedro, citando a necessidade de novos conteúdos para estes espaços.
"O Redes e Ruas é fruto de parceria entre as Secretarias de Serviços, Cultura e Direitos Humanos e Cidadania. Este edital de R$ 3,7 milhões custeará 62 projetos que devem reproduzir estes projetos nas Praças WiFi Livre, nos telecentros e nos pontos de cultura.Nos telecentros isso é uma forma de criar conteúdos mais atrativos, estimuladores, e novos para os usuários dos telecentros, inclusive na área de cultura digital e cidadania", disse o secretário, mencionando o edital Redes e Ruas.


Os telecentros localizados em CEUs e bibliotecas serão operados via parceria entre as Secretarias de Serviços e do Trabalho, Desenvolvimento e Empreendedorismo.


Os outros 42 que ficam em outros prédios públicos (como subprefeituras), serão ofertados, em convênio semelhante aos dos telecentros indiretos, à entidades sociais sem fins lucrativos via edital que será lançado neste mês.

 

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