Essa oficina faz parte do PROGRAMA AGENTES DE GOVERNO ABERTO, edital N° 01/2021 – SGM/CGM –Edital de Credenciamento de Agentes de Governo Aberto.

O Programa Agentes de Governo Aberto tem como objetivo capacitar e engajar a sociedade civil no exercício da cidadania por meio da agenda de governo aberto, levando para todo o território da cidade de São Paulo as iniciativas de transparência, participação social, inovação e integridade. O Programa já capacitou mais de 32 mil pessoas, sendo premiado no Fórum de Inovação Social no Setor Público, reconhecido como prática governamental replicável pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pelo Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP) e finalista na categoria de Inovação em serviços e políticas públicas no 3º Premia Sampa 2018 As formações têm caráter teórico-prático e são ministradas pelos Agentes de Governo Aberto, pessoas físicas cujos projetos foram credenciados por meio do Edital de Credenciamento.

OBJETIVOS:

O objetivo central da oficina é disseminar o Plano de Bairro como instrumento previsto no Plano Diretor Estratégico de São Paulo (2014), incentivando dessa forma a realização de Planos de Bairro por moradores de diversas regiões da cidade, a partir da experiência-piloto proposta.

CONTEÚDO:

O cerne da oficina estabelece o Plano de Bairro como instrumento urbano a ser difundido e incorporado no planejamento urbano da cidade a partir das perspectivas da sociedade civil. Para tanto, oficina se estrutura a partir da relação dialógica entre teoria e prática: apresenta conceitos e experiências; difunde metodologias e ferramentas; realiza atividade prática como um piloto para diagnóstico e definição de diretrizes para plano de bairro.

A oficina se estrutura, inicialmente, a partir do seguinte roteiro:

Parte 1 – Embasamento teórico: do conceito às experiências (30 minutos)

• O que é um Plano de Bairro? Apresentação do instrumento a partir do Plano Diretor Estratégico de São Paulo(PDE)

• Apresentação de experiências de Planos de Bairro já realizadas

Parte 2 – Diagnóstico participativo – Técnicas de levantamento de dados e mapeamento (1h)

• Apresentação das plataformas para acesso à dados abertos (Observasampa, Geosampa, Planos Regionais das Subprefeituras, entre outros)

• Realização de atividade prática de diagnóstico do bairro: utilização de plataformas online (miro,jamboard) para mapeamento de conflitos a partir da análise de mapas e dados apresentados

Parte 3 – Diretrizes para Plano de Bairro (40 minutos)

• Realização de atividade prática com mapeamento das diretrizes a partir dos conflitos apresentados

Parte 4 – Finalização (20 minutos)

• Reflexão acerca da atividade e de como as ferramentas apreendidas podem ser disseminadas.

• Questionário de avaliação da atividade

METODOLOGIA:

Oficina online de 2h30min, realizada via plataforma de reunião (Microsoft Teams), com presença obrigatória de 100%, aferida via formulário web.

A oficina se estrutura a partir de momentos de teoria e prática, ação e reflexão, referenciando as

Metodologias ativas de aprendizagem como base metodológica. Os participantes da oficina são sujeitos ativos do processo, sendo incentivados a uma prática cidadã também ativa nos seus bairros, fazendo uso de um instrumento de planejamento urbano que pressupõe articulações territoriais. Dessa forma, a oficina se estruturou de forma a ser iniciada por um embasamento teórico, seguido de apresentação de ferramentas para processo prático, um processo

prático-piloto e a reflexão da ação. Propõe-se, dessa forma a ser um piloto de futuras práticas a serem protagonizadas pelos participantes em seus bairros, sendo designados materiais base para que os participantes possam recorrer para futuras aplicações e ações territorializadas.

PÚBLICO-ALVO:

1 - Agentes públicos da PMSP,

2 - Agentes públicos de outras esferas de governo

CARGA HORÁRIA: 2:30 horas

AVALIAÇÃO:

Frequência mínima: 100%.

Conceito mínimo: Bom

MINIBIO DOS EDUCADORES:

COORDENADORA/EDUCADORA: Heloisa Bento Ribeiro

Arquiteta e urbanista, com mestrado em andamento em planejamento urbano na FAUUSP.

Acredita na potência educativa dos territórios e na construção coletiva do espaço, tendo já realizado estudos e projetos na Universidade de Siegen (Alemanha), em EDIF (Departamento de Edificações da Prefeitura de São Paulo), Sesc São Paulo e escritório Cenários Pedagógicos, onde colaborou com o projeto do Centro de Educação Integral de Serra Grande, Bahia.

Atualmente é uma das professoras responsáveis por disciplina eletiva na Escola da Cidade e é coordenadora de projetos no Instituto Aromeiazero.