OFICINA DE GOVERNO ABERTO - PARA ALÉM DAS VACINAS - ESPERANÇAR UM SUS MELHOR É LUTAR POR ELE TODOS OS DIAS (LIVE)

PLANEJAMENTO, GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS

Essa oficina faz parte do PROGRAMA AGENTES DE GOVERNO ABERTO, edital N° 01/2021 – SGM/CGM – Edital de Credenciamento de Agentes de Governo Aberto.

O Programa Agentes de Governo Aberto tem como objetivo capacitar e engajar a sociedade civil no exercício da cidadania por meio da agenda de governo aberto, levando para todo o território da cidade de São Paulo as iniciativas de transparência, participação social, inovação e integridade. O Programa já capacitou mais de 32 mil pessoas, sendo premiado no Fórum de Inovação Social no Setor Público, reconhecido como prática governamental replicável pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pelo Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP) e finalista na categoria de Inovação em serviços e políticas públicas no 3º Premia Sampa 2018 As formações têm caráter teórico-prático e são ministradas pelos Agentes de Governo Aberto, pessoas físicas cujos projetos foram credenciados por meio do Edital de Credenciamento.

OBJETIVOS:

Conhecer a história do SUS, seus princípios e importância; sensibilizar para participação popular; aproximar-se dos mecanismos de controle social; reconhecer a educação popular; Criar redes e dispositivos para multiplicação do saber.

CONTEÚDO:

Primeiro encontro:

• Acolhimento; chegança, música; Apresentação das pessoas (dinâmica PÉN e inédito viável);

• Discussão sobre: O que compreendemos por saúde?; O que compreendemos por modelo de sociedade?; Há relação entre o conceito de saúde e o modelo de sociedade em que vivemos?; Qual o papel do SUS no enfrentamento da pandemia? E escolher uma pessoa para resumir a discussão em grande grupo.

• Divisão em grupos por temas: Saúde para garantir o comércio e a imigração; Saúde para garantir a mão de obra; Saúde como negócio; movimento da reforma sanitária (Temas históricos centrais e as políticas e ações de saúde adotadas no período).

• Discussão: O que você entende por um sistema universal de saúde? Como o SUS funciona para promover a qualidade de vida na sua cidade/região?; Como o SUS funcionava antes e durante a pandemia e como imaginamos que será o depois?; Quais os desafios da consolidação do SUS?

• Finalizaremos o dia explicando o papel de multiplicação que temos, a apresentação de uma ferramenta para isso e a dinâmica dos objetos. Avaliação rápida do encontro e despedida.

Perguntas a serem realizadas no fim do primeiro encontro para que tragam as respostas/reflexões no segundo encontro: A partir do conceito de Saúde como Direito Humano, quais são os desafios enfrentados na minha entidade/conselho/comunidade? e em outro momento: Quais os desafios que o SUS enfrenta atualmente? (até 5); Quais são os desafios para defendermos um sistema universal público de saúde?

Segundo encontro:

• Acolhimento/chegança; Enquanto a música toca e as pessoas vão chegando compartilhamento de um link no chat de gerador de palavras onde as pessoas deverão responder em três palavras a pergunta: Quais os desafios para o orçamento e financiamento do SUS?

• Relembrando o encontro anterior e questionamentos a serem respondidos;

• diálogo sobre o que é controle social, quais suas instâncias e rápido diagnóstico se alguém do coletivo já participou ou participa;

• Discussão e perguntas: as deliberações do conselho de saúde interferem na tomada de decisão da gestão? Qual o papel do conselho e dos movimentos sociais para garantia do SUS?; Como tem sido as experiências de controle social em tempos de COVID?

• Apresentação e debate em plenária.

• Pequeno intervalo com música.

• Uso do Padlet para cada um representar o que sabe sobre Educação Popular em Saúde (EPS); Projeção dos escritos e diálogo sobre os mesmos; Apresentação sobre o histórico e diferenças dos tipos de educação em saúde; debate em plenária sobre grandes nomes da EPS; exibição de vídeo sobre vida, obra e morte; Existe método? Discussão em plenária; Exibição de vídeo sobre a importância da linguagem; Divisão em grupos onde cada um ficará com um princípio e precisará apresentá-lo de forma criativa; Exposição em plenária; Apresentação da política nacional;

• Retorno ao instrumento de multiplicação e diálogo sobre como multiplicar a oficina.

• Avaliação da oficina a partir da dinâmica ‘’Que bom, que pena, que tal?’’.

• Ao final, a mediadora fará os agradecimentos à participação de todos, lerá uma poesia que ajude a refletir sobre sair do lugar e provocar mudanças efetivas. Estimulará a turma (pessoas interessadas a dar continuidade) a criar algo coletivamente para visibilizar o processo e pensar em estratégias de multiplicação, como por exemplo criar rede de contatos entre os participantes, criar hashtags sobre o SUS e a oficina e todos postarem algo relacionado no mesmo horário, criar desafios nas redes sociais para divulgar um SUS que funciona, etc.

METODOLOGIA:

Oficina online de 5 horas, dividida em 2 (dois) encontros de 2h30min, realizada via plataforma de reunião (Microsoft Teams), com presença obrigatória de 100%, aferida via formulário web.

Será utilizada a educação popular, cujos princípios dialogam com o SUS. Ela defende que estamos todos em processo de aprendizado, que não há saber menor ou maior, que nossas experiências também são conhecimento e apostam na amorosidade, construção compartilhada, diálogo, problematização e compromisso com a construção de um projeto democrático e popular. Sempre respeitando a cultura das pessoas, adaptando a linguagem ao público, preocupada e atenta aos interesses do coletivo e pensando em tornar a pessoa implicada nos processos de construção.

A mesma traz também a ideia de acolhimento e escuta ativa. Bem como o uso de metodologias ativas, mas não apenas como uma forma de fazer com que o objeto estudado seja divertido, mas principalmente trazendo conexão das metodologias com o conteúdo e fortalecendo a criticidade dos sujeitos, a arte e a cultura.

Antes do início das oficinas será disponibilizada a cartilha que conduzirá a oficina, os materiais didáticos sobre educação popular e outras referências.

Nos encontros utilizaremos câmera e microfone para facilitar a comunicação, bem como chat e se possível divisão em grupos dentro da própria plataforma. Faremos uso também do Padlet que é uma ferramenta de fácil manuseio que possibilita a expressão a partir de várias linguagens: escrita, foto, vídeo, áudio, livro, desenho, etc.

Nos intervalos ouviremos músicas previamente selecionadas em uma playlist criadas no Spotify ou

Youtube ou mesmo no Drive e exibidas a partir do compartilhamento da tela.

Utilizaremos também um gerador de palavras.

PÚBLICO-ALVO:

1 - Agentes públicos da PMSP,

2 - Agentes públicos de outras esferas de governo

Sendo qualquer profissional que tenha interesse em conhecer mais o SUS e a Educação Popular em Saúde, bem como se engajar nos mecanismos de controle social do Sistema Único.

CARGA HORÁRIA: 5 horas

AVALIAÇÃO:

Frequência mínima: 100%.

Conceito mínimo: Bom

MINIBIO DOS EDUCADORES:

COORDENADORA/EDUCADORA: Nataly de Oliveira Sousa

Mulher negra, mãe, periférica, mestranda em saúde pública pela USP, profissional de educação física especialista em saúde mental, atriz, educadora popular e militante na Frente contra privatização e na ANEPS.