Na segunda-feira, dia 7, as coordenações de Políticas para Juventude e de Promoção do Direito à Cidade da SMDHC reuniram-se com o músico e produtor Evandro Fióti, irmão do rapper Emicida, para discutirem a implementação do Plano Juventude Viva na Cidade. O encontro aconteceu na zona norte e também teve como pauta o Festival de Direitos Humanos, que será realizado do dia 7 ao dia 15 de dezembro, com a temática Cidadania nas Ruas de São Paulo.

O Juventude Viva é um programa do governo federal que visa prevenir a violência contra jovens negros e de periferia, que são as principais vítimas de homicídios no Brasil (saiba mais aqui).

Gabriel Medina, coordenador de Políticas para Juventude, enfatizou a importância do Plano na redução da exclusão sofrida por esses jovens em São Paulo. Destacou ainda o papel que os artistas – em especial os do rap, funk e hip hop – desempenham na divulgação do Programa, já que retratam as demandas dessa população em seus trabalhos e têm diálogo direto com ela. No dia 26 de setembro, o Juventude Viva também foi apresentado a 25 artistas que militam a favor da juventude negra e de periferia.

Medina também citou o Projeto de Lei 4.471/12, que propõe a apuração do uso do “auto de resistência” nos registros de mortes causadas por policiais em serviço (saiba mais aqui). Atualmente, as principais vítimas de mortes provocadas por policiais militares são jovens negros.

William Nozaki, coordenador de Promoção do Direito à Cidade, apresentou as propostas do Festival de Direitos Humanos, que procura ressignificar os espaços e devolver à Cidade o seu caráter público. Parte do Festival abarcará shows que acontecerão na Praça da Paz e no Parque do Ibirapuera, com ritmos e artistas diferentes.

Evandro Fióti, que além de músico e produtor é vice-presidente do Laboratório Fantasma, uma produtora que dialoga principalmente com artistas do hip hop, afirmou que vai disseminar a proposta do Plano Juventude Viva.