Novo Coordenador da Juventude toma posse

No dia 31 de agosto acontece a posse efetiva do novo Coordenador da Juventude, Antônio Carlos de Freitas Júnior. Aos 24 anos, estudante do último semestre do Curso de Direito da USP, no Largo de São Francisco, Antônio Carlos é Presidente Estadual da Juventude do PSDB, de São Paulo, desde 2007 e vem somar à equipe da Secretaria de Participação e Parceria, na formulação de políticas públicas para os segmentos mais vulneráveis da população.

A posse acontecerá no auditório da SMPP e deverá reunir os recém empossados membros do I Conselho da Juventude e representantes de organizações sociais voltadas aos jovens.

Para Antônio Carlos, o Coordenador da Juventude, deve ter, além daquelas qualidades típicas e desejadas para todos os administradores públicos, como austeridade, responsabilidade, dedicação e preparo técnico, uma certa dose de dinamismo, para enfrentar os muitos desafios, que tem pela frente. Ele aponta como maior desafio, a abertura do diálogo com a sociedade civil, os órgãos públicos e as organizações não governamentais.

Na entrevista abaixo, conheça o que pensa o novo Coordenador da Juventude.

Por que a decisão de fazer parte da Coordenadoria da Juventude?

Antonio Carlos: Foi um chamado do Secretário Ricardo Montoro, muito sensível à questão da juventude, com o objetivo de aumentar e melhorar o trabalho da Coordenadoria, renovando idéias e fazendo um trabalho todo especial voltado para todas e todos jovens da cidade de São Paulo.

Quais objetivos você pretende alcançar nesse cargo?

Antônio Carlos: Pretendo agregar de certa forma valor à coordenadoria de juventude, fortalecê-la e situá-la como órgão articulador e comunicador de políticas públicas de juventude na Prefeitura de São Paulo. Mas, sobretudo, pretendo contribuir para que os jovens paulistanos se realizem enquanto pessoa humana, com identidade, respeito e satisfação e tenham oportunidades para alcançar seus sonhos e objetivos.

Como você vê a coordenadoria e por que você acha que ela é importante para o segmento ao qual ela representa.

Antônio Carlos: Vejo a coordenadoria, claro, como um órgão de ações voltadas para a juventude, mas entendo a coordenadoria menos como promotora de políticas públicas e mais como articuladora de políticas públicas. São tantas as ações já destinadas aos jovens paulistanos pela Gestão Kassab, muito dedicada à juventude de São Paulo, que precisamos de uma coordenadoria que reúna essas ações e comunique isso aos jovens, numa linguagem diferenciada, com um perfil de comunicação diferenciado. E há muitas outras ações que podem ser realizadas em parceria com a sociedade civil, com diversos órgãos públicos, dada a transversalidade das políticas de juventude e principalmente os desafios a serem ainda enfrentados. Temos o desafio de atrair os jovens para as aões da Prefeitura, para que eles possam participar e fiscalizar a ação municipal, além de atuarem como articuladores de políticas públicas com as especificidades que os jovens merecem. A ação efetiva da coordenadoria proporciona políticas públicas eficientes voltadas para a juventude e um eterno diálogo, recebendo informações, críticas e sugestões e comunicando as ações e respostas do Poder Público à tão importante segmento.

Seu histórico de envolvimento com o movimento estudantil e com a política vai colaborar com essa nova etapa? Como? O que você aprendeu de mais importante com suas experiências?

Antonio Carlos: Vai ajudar muito. Além das questões de políticas públicas e soluções aos problemas enfrentados pela juventude, muito discutido nos fóruns do movimento estudantil ou político partidário, suprapartidário e apartidário, são discussões que acompanhei muito, em várias oportunidades, e em várias posições - como ouvinte, participante, delegado, organizador ou mediador-. Acredito que o mais importante que aprendi é a necessidade de diálogo. O deputado Bruno Covas disse em uma palestra que "ninguém tem na cabeça a solução para todas os problemas da humanidade, mas se de alguma forma todos se juntassem, poderíamos conseguir chegar a todas as soluções" e eu acredito muito nisso, na necessidade de ouvir as pessoas, dialogar, participar toda a sociedade, todos os agentes públicos em torno do nosso objetivo de melhorar a vida das pessoas.

Quais foram suas principais conquistas em relação ao segmento?

Antonio Carlos: Já fizemos muita coisa dentro da juventude partidária que foram conquistas, dentro do movimento estudantil Uspiano, também. Mas o que poderia destacar, acredito que é a Conferência Estadual de Juventude, que transcorreu com tranquilidade focada na discussão de projetos, programas, desafios e soluções. Foi a oportunidade na qual todas as forças jovens, partidárias e não partidárias se uniram em torno de uma única bandeira: políticas públicas de juventude. Claro que esse mérito deve ser dedicado à coordenadora estadual de juventude Mariana Montoro que trabalhou muito pra isso, mas destaco, por ter dado uma pequena contribuição e principalmente por fazer parte de um momento simbólico que nos provou que é possível unir a juventude em torno de propostas, independente da coloração partidária, da cor da pele, da música da preferência, do esporte que se goste, do gênero ou da opção sexual.