HSPM comemorará o Dia Mundial Da Doença de Alzheimer com palestras de conscientização

Palestras e debates discutirão sobre a doença e alertarão sobre a importância do tratamento correto e reabilitação dos portadores

Por Erik de Oliveira

 

Em comemoração ao dia Mundial da Doença de Alzheimer, o HSPM realizará, sábado, 20 de Setembro, o II Simpósio de Geriatria e Gerontologia, destinado a médicos e profissionais da saúde. Serão cinco horas de evento, para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e abordar temas como o tratamento farmacológico, não farmacológico e a reabilitação dos pacientes.

Estima-se que no Brasil 1 milhão e 200 mil pessoas, acima dos 60 anos sejam portadores da doença, aumentando importância do conhecimento sobre a enfermidade pelos médicos e profissionais da saúde.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva caracterizada por perda das funções cognitivas (memória, linguagem, atenção, planejamento, entre outras) e comprometimento das atividades da vida diária. Ela não possui cura, porém deve ser tratada, para retardar o aparecimento dos sintomas e manter a qualidade de vida do enfermo.

Existem 3 estágios da doença, o portador da enfermidade apresenta no estágio inicial falhas de memória recente, mudança repentina de comportamento, falta de senso de direção e dificuldade em fixar informações. Já na 2º fase, chamada de intermediária, os sintomas são o aumento da perda de memória, dificuldade de reconhecer pertences próprios, de raciocínio e vocabulário, estresse e dependência para algumas atividades. Na última fase, a dependência se agrava, paciente deixa de andar e falar, não consegue reconhecer parentes e amigos, e essa limitação pode levar ao surgimento de feridas por todo o corpo.
 


O quadro acima apresenta as fases e sintomas do Alzheimer

 

Tratamento

O tratamento da doença de Alzheimer é feito para retardar o aparecimento dos sintomas e evitar a dependência total ou parcial do portador. Ainda não há cura para o mal, mas a realização dos procedimentos médicos é importante para que a pessoa possa continuar a levar uma vida normal. Estão indicados o tratamento farmacológico e não farmacológico, com atuação de equipe interdisciplinar, além de educação e apoio aos cuidadores.