Ao som de boa música e num ambiente intimista especialmente preparado, os convidados são recebidos com água aromatizada e chá - preparados com ervas frescas, colhidas em nosso Campo Experimental...
E então apresentam seus trabalhos - relacionados com o Meio Ambiente, Paisagismo e Arte - interagindo com o público participante.
E no mês de Agosto iremos receber convidados que apresentarão seus olhares diversificados sobre um dos mais importantes ícones paulistanos: o Parque Ibirapuera! Neste encontro iremos “apresentar o Parque Ibirapuera - como referência de parque moderno em São Paulo, no bojo das comemorações do IV Centenário da Cidade. A solução do Projeto de Paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes (Engenheiro Agrônomo, Arquiteto Paisagista e Diretor Geral do Serviço Florestal do Estado) foi fundamental para a própria construção do Ibirapuera como um parque.
A solução vislumbrava o equacionamento de questões ambientais no período onde estas não faziam parte das preocupações urbanas; propunha franca permeabilidade visual entre a cidade e o parque; desenhava traçados ondulantes para propiciar “domínio” do espaço exterior pelo usuário como protagonista, um atributo para instigar a ambiência.
Coube a Teixeira Mendes a implantação do conjunto arquitetônico de Niemeyer (e equipe), o desenho do lago e a solução da drenagem primária, a manutenção dos talhões de eucaliptos como alternativa ambiental e de verticalidade e a especificação da vegetação estrutural do parque, na qual fez uso de essências nativas ainda muito pouco utilizadas nos projetos de paisagismo em S. Paulo.
O simpático e envolvente parque Ibirapuera que se tornou símbolo de S. Paulo é o resultado do competente trabalho de Teixeira Mendes, de conceber parques de grande impacto e magnitude valorizando a escala das pessoas, o percurso, e a dinâmica da paisagem.
Comparativamente se apresentará o parque da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano também projeto (e construção) de Teixeira Mendes, com similaridades intensas no desenho, de princípio de composição, de espacialidade e do uso da vegetação.” (fonte: MARIANO, Cassia)