CULTURA AO EXTREMO

É notável o número de habitantes em bairros periféricos em todo o Brasil, especialmente numa metrópole com a dimensão de São Paulo, que conta com cerca de 8,4 milhões de moradores nestas regiões.

Na última década, cerca de 1.000 projetos culturais elaborados por moradores das periferias receberam algum tipo de fomento da prefeitura. No entanto, as verbas destinadas aos projetos de cidadania cultural ainda são desproporcionais em relação àqueles voltadas para a “alta cultura”.

Para além do debate sobre a distribuição de verbas, é necessário mapear e avaliar os projetos já existentes nos bairros periféricos de São Paulo e compará-los com aqueles desenvolvidos nas demais regiões da cidade. Além de ser uma forma de monitoramento e avaliação das políticas públicas de fomento a cultura em bairros periféricos e na cidade como um todo, a investigação destes projetos pode ser utilizada como ferramenta de aperfeiçoamento e ampliação destas políticas, em especial àquelas desenvolvidas nos bairros periféricos e voltadas para a cidadania cultural.

OBJETIVO
Utilizar as ferramentas de comunicação para investigar dados públicos que permitam comparar a relação de projetos socioculturais existentes na região com o total de projetos que recebem algum tipo de apoio governamental no território; Auxiliar na busca de dados comparativos com o resto da cidade.

CONTEÚDO
Conceito de Governo Aberto;
Apresentação do levantamento “Cultura ao extremo”, realizado em 2015;
Técnicas jornalísticas de investigação e olhar apreciativo;
Caminhos para obtenção de dados públicos sobre cultura;
Listagem e pesquisas de demandas dos fazedores de cultura;
Cruzamento com dados públicos.

PÚBLICO ALVO
Agentes Públicos que atuam junto à assessoria de imprensa ou comunicação institucional. É imprescindível ter boas noções de informática.

METODOLOGIA
Investigação jornalística e olhar apreciativo

CARGA HORÁRIA
10 horas

AVALIAÇÃO
Frequência 100% e conceito mínimo SATISFATÓRIO

INSTRUTOR
Thiago de Souza Borges