Programação de Maio na Biblioteca Mário de Andrade

Confira a programação prevista para o mês de maio na BMA!

Exposição
A Retina Sutil, de Alberto Oliveira
Curadoria de Naum Simão
16 de março a 19 de maio
Sala de convivência

Exposição que traz um recorte de obras com ênfase surrealista da produção de Alberto Oliveira. Ao expor imagens de arquivo à colagem e manipulação digital, o artista consagra personagens e espaços à metamorfose dos corpos como um ritual para este despertar: a transformação de um ser em outro pelo milagre da imaginação. Encantados, eles passam a habitar paisagens de plasma e posam com orgulho exibindo suas novas formas nesta nova vida, neste lugar chamado surrealidade. Todos cheios de luz, híbridos (sem serem cibernéticos), em íntima comunhão com sua alma animal e assentados em vazios e silêncios.

Alberto Oliveira desenvolve trabalhos no campo das aproximações entre pintura e fotografia e dessas relações para a elaboração de sua poética visual. Começou seus estudos de artes visuais nas Oficinas Cultural Oswald de Andrade em São Paulo na década de 90, trabalhou como assistente para artistas passando pelo teatro, vídeo, musica e literatura. Dentre alguns projetos e exposições destacam-se: Art Salon Zurich, Suiça, 2023, New York NFT, Black Box NFT Festival na The Lower Draw Gallery, 2023, "Em torno de Zumbi" 1996, organizado pelo MAC-USP Museu de Arte Contemporânea, Transparência na Artmakers Gallery, Estocolmo e a individual "Corpo Contínuo" no Gabinete D em São Paulo de 2013, exposição que investiga o corpo e seus desdobramentos no mundo, pesquisa que permanece ate hoje. Alberto Oliveira vive e trabalha em São Paulo.

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Exposição
Leituras, de Thiago Honório
Curadoria de Lilia Moritz Schwarcz
23 de março a 16 de junho
Sala de convivência


Leituras, do artista Thiago Honório, é uma exposição com livros e sobre livros, e realizada numa biblioteca; essa sorte de panteão dos livros. Sintética, silenciosa e poética, Leituras significa uma homenagem aos livros, mas também a uma estética dos livros. O lugar em que ela se realiza é quase autorreferente ou até metalinguístico: a icônica biblioteca Mário de Andrade, instituição cuja vocação primeira vincula-se ao modernismo paulistano, a despeito de não se limitar a ele. A exposição significa também uma espécie de abreviado da obra consistente e coerente de Thiago Honório. Essa exposição recobre 20 anos de produção — de 2003 a 2023 —, deste artista mineiro, em diálogo com o barroco das Minas Gerais, e com o modernismo paulistano que selecionou esse tempo e esse lócus para pensar Brasil. Composta por 18 trabalhos, Leituras nos convida a pensar no livro como matéria, como conhecimento acumulado, como “substância inflamável”, (conforme o artista gosta de definir) e como forma estética.


Thiago Honório é artista visual. Realizou em 2018 a residência artística do Director's Circle, International Studio & Curatorial Program, em Nova York, EUA, nomeado por Allan Schwartzman; 2019 – Programa de Residência Artística CAMPO AIR | Artist Colony in Uruguay, nomeado por Gabriel Pérez-Barreiro e Patricia Druck, Pueblo Garzón, UY; e em 2020, foi selecionado para a residência GULBENKIAN Grant /AIR 351, Cascais, Portugal por Nathalie Anglès, Sébastien Pluot and Delfim Sardo. Realizou exposições individuais e coletivas recentes incluem em diversos países.

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Exposição de foto: Óculos de Okotô, de Keila Sankofa
De 6 de abril a 9 de junho
Hall da estátua

A artista visual Keila-Sankofa realiza exposição com a foto performance Óculos de Okotô 2022 que será apresentada ao público no Hall da Biblioteca Mário de Andrade. Com essa produção, a artista reitera que as formas do viver a partir das tecnologias pretas/negras/afro-brasileiras se fazem em contato com os seres habitantes do planeta, em prol da vida, da sabedoria, e não da morte e da destruição. Nesse sentido, a exposição reflete sobre a tecnologia ancestral como existência.

Keila-Sankofa, nascida em Manaus, no Amazonas, em 1985.
Artista visual e realizadora audiovisual que exerce a multidisciplinaridade em espaços institucionais, urbanos, além de festivais e mostras de cinema. Reconhecendo as encruzilhadas das cidades, das telas e dos salões como territórios aptos para receberem outras narrativas pretas não contadas. Realiza instalações audiovisuais que exibem vídeos performance, fotos e filmes. Desenvolve pesquisas sobre memória de pessoas racializadas, utilizando a manipulação e ficcionalização como um aparato laboratorial e imagético, operando através das técnicas de fotoperformance, autorretrato e obras audiovisuais diversas.

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Exposição de fotos
Sob o céu, sobre o chão: o centro de São Paulo
de Alê Ruaro
Curadoria de Gabriela Longman
de 13 de abril a 26 de maio
Sala de exposições


Exposição que apresenta 50 imagens inéditas do fotógrafo gaúcho Ale Ruaro, 30 delas recém-adquiridas pela coleção da Biblioteca Nacional da França (BNF). A mostra tem curadoria da jornalista e pesquisadora Gabriela Longman. As fotografias em preto e branco são marcadas pelo alto contraste, emprestando aos rostos e objetos o jogo de luz e sombra típico das obras de pintores holandeses como Vermeer e Rembrandt. Com ênfase no retrato, gênero que acompanha toda a produção de Ruaro, muitas das imagens colocam em primeiro plano camadas estigmatizadas e excluídas das narrativas hegemônicas, como profissionais do sexo, adeptos radicais de práticas sadomasoquistas e pessoas em situação de rua.

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Exposição de fotos
Deus existe? Expressões sobre o mistério da fé e o convívio com as diferentes sabedorias, de Chico Max
de 15 de abril a 15 de maio
Saguão da estátua

"Deus Existe?" é uma exposição áudio-fotográfica que busca desmistificar a fé alheia ao desvelar a beleza da diversidade de denominações e sabedorias, para que todas as crenças, oua ausência delas, sejam respeitadas e coexistam em harmonia.Os retratos foram produzidos nos ambientes de cada um, e foi captado o instante de conexãocom o divino, o transcendente, que expressa o genuíno sentimento de fé. São 22 retratos, 60x90 cm, impressos em papel Hahnemuhle Photo Luster 260g. Foram fotografados: Ácarya Jinanananda Avadhuta, Tantrayoga; Afonso Moreira Jr, Espíritismo;Akoda Akinyàlé Ifágbèmí, Cultura Culto Orunmila Ifá; Apóstolo Rodrigo, Evangélico; ClaudhiaIssa, Wicca; Cônego José Bizon, Catolicismo; Iyalorisa Carmen de Oxum, Candomblé ilê oláomi Ase Opo Araka; Leonel Maia, Mórmon; Luiz de Paula, Santo Daime; Monja Coen, Budismo;Nimbopyrua, Indígena Tupi Guarani; Pai Denisson D’Angiles, Umbanda; Pastor Eliel Batista,Pentecostal; Prof. Mahesh, Movimento Hare Khrisna; Rabino Uri Lam, Judaísmo; ReginaGushiken, Fé Bahá’í e Paz; Reverendo Arthur Cavalcante, Igreja Anglicana; Reverendo JairAlves, Metodista; Rodrigo do Lúcifer e Sergio do João Caveira, Quimbanda; Sheikh Mohamad AlBukai, Islã; Wellington Zangari, Ateu; Xamã Emerson Pantaleo, Xamanismo.

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Exposição com livros do acervo
“Eu não sou índio, não existe índio no Brasil”
de 18 de abril a 26 de maio
Diversos espaços

O que é indígena? É um desafio falar sobre os indígenas sem cometer injustiças, até mesmo na elaboração desta apresentação, por ser delicado e propenso a erros. Para responder a questão procuramos por autores indígenas no acervo da BMA, são cerca de duas mil obras sobre os povos indígenas, mas a maioria dessas obras são de autores não indígenas, categorizadas geralmente em folclore, antropologia, arte primitiva e temas muitas vezes associados ao exótico. Há uma quantidade menor de autores indígenas, seja pela escassa publicação no Brasil, seja pela dificuldade de acesso. Aprendemos desde sempre no ambiente familiar, nos livros escolares, nas comunicações oficiais etc. a referir-se a esses povos como "índios", tratando-os durante esses mais de 500 anos, na melhor das hipóteses, da maneira que tratamos selvagens em um zoológico, sem reconhecer o legado indígena à alma brasileira. Existe uma necessidade urgente de reavaliar e mudar a forma como são enxergados e tratados os povos originários e requer um processo de conscientização que envolve tanto as novas e as velhas gerações.


Reconhecer e valorizar os povos indígenas não é apenas uma questão de justiça, mas uma questão de sobrevivência. Eles nos mostram que há outras formas de viver, de se relacionar, de cuidar da terra e de uns aos outros. Eles nos mostram que é possível viver em harmonia, em equilíbrio, em respeito. Temos a responsabilidade de honrar, respeitar e aprender com eles. Temos o dever de garantir que suas vozes sejam ouvidas, que suas histórias sejam contadas, que seus direitos sejam respeitados.

É necessário difundir o legado e história indígena, é a serviço deste objetivo que realizamos essa exposição, colocando o acervo da Biblioteca Mário de Andrade a público com autores indígenas que a revelam.

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Curso
Histórias do diabo
com Roberta Ferraz
Quintas-feiras, 11, 18 e 25 de abril, 2, 9 e 16 de maio
Auditório

Não é necessária inscrição prévia.


O Diabo pode ser lido, sobretudo, como uma camuflagem simbólica a serviço de retóricas da intolerância. Se as grandes preocupações teosóficas a respeito de sua figura e função se iniciam em razão de um esquadrinhamento das origens do mal, a aplicação de seu imaginário na estruturação identitária de uma cultura ultrapassa em muito essa questão primeira, mostrando-nos de que maneira os dispositivos de poder, por parte de quem domina o discurso sobre um e outro – bem e mal, nós e eles, fé e pecado, por exemplo – são exercidos. Na construção de seu domínio cultural, a fé cristã revelou-nos seu aspecto mais violento e violador por meio das muitas formas que o Diabo foi assumindo, no desenrolar dos milênios. Quem merece ser associado ao mal, ao diabólico, ao caos, ao pecado? Pagãos, cristãos heterodoxos, judeus, muçulmanos, ‘selvagens’ do novo mundo, mulheres, doentes, pobres, etc. – a longa lista de servidores do Diabo acompanha passo a passo a retórica de dominação da Igreja Católica oficial, embora simultaneamente tenha sempre havido aqueles que tentassem, no seio da fé cristã, restaurar a dignidade da questão sobre o mal na humanidade, uma questão de todos os tempos, todas as culturas, todas as religiões.


Quinta-feira, 2 de maio: aula 4 - o Diabo na literatura: tradições medievais
Quinta-feira, 9 de maio: aula 5 - O Diabo na literatura: séculos XVIII e XIX
Quinta-feira, 16 de maio: aula 6 - O Diabo na literatura: dois exemplos no século XX
Roberta Ferraz é graduada em História (USP) e Letras (PUC), mestre e doutora em Literatura Portuguesa (USP) e professora de diversos cursos interdisciplinares de cultura e literatura. Autora de livros de prosa e poesia, entre eles Saturação de Saturno (Oficina Raquel, 2013)

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Teatro Infantojuvenil
O Tesouro de Cascudo, com Lucas Valadares e Willian Maciel
Texto e direção de Willian Maciel
Sábados 4, 18 e 25 de maio, 14h
Sexta-feira, 17 de maio, 15h
Auditório


Baseado em livros do pesquisador do folclore brasileiro Luís Câmara Cascudo.
Na peça, Troça e Cochicho, dois seguidores do Capitão Cascudo, se veem em uma aventura arrepiante, após encontrarem uma terrível e maravilhosa maldição enquanto buscavam um tesouro. Eles serão obrigados a espalhar pelo mundo as histórias do nosso folclore, dos seres fantásticos que sempre povoaram o imaginário popular.
Classificação indicativa: de 5 a 14 anos.

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Contação de histórias
Recontando Esopo, com Lucas Valadares e Juliana Grave
Sábados 4, 18 e 25 de maio, 15h
Sexta-feira, 17 de maio, 16h
Auditório


“Recontando Esopo” é um encontro do universo de contação de histórias, remontando e reforçando a tradição da oralidade com o teatro. Os personagens, nesta releitura do clássico “Fábulas de Esopo” são caracterizados a partir de um jogo entre as vozes e os movimentos do corpo atuante, que conta com o uso de adereços.
Classificação indicativa: de 5 a 14 anos.

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Música na Mário
Tetê Espíndola: a era dos festivais
Terça, 7 de maio, 19h
Auditório

Protagonista desses importantes eventos culturais, Tetê Espíndola revive a era dos festivais ao mostrar um histórico do que este importante formato já produziu na música popular brasileira, de 1965 a 1985, onde ela mesma consagrou-se ao grande público. Uma visão pessoal, colocando em paralelo duas linhas do tempo: a dos festivais e a de sua vida particular e artística. As linhas do tempo reconstroem a trajetória da MPB com músicas que marcaram época, influenciaram a cultura nacional e musical da própria artista, até o ponto em que as duas linhas se cruzam e colocam Tetê na história dos festivais.
No repertório, grandes clássicos como Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant), Alegria alegria (Caetano Veloso), Sabiá (Tom Jobim e Chico Buarque), Passarim (Tom Jobim), Planeta água (Guilherme Arantes), Domingo no Parque (Gilberto Gil), Ponteio (Edu Lobo) e Escrito nas estrelas (Arnaldo Black e Carlos Rennó).


Tetê Espíndola é cantora, compositora, multi-instrumentista. Ao longo de seus mais de 40 anos de carreira, ganhou inúmeros prêmios pelo seu trabalho voltado para a experimentação e recriação do universo ecológico brasileiro.

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Sons e Letras
Com Karina Buhr. Mediação de Fabiana Ferraz
Quarta-feira, 8 de maio, 19h
Auditório


A Biblioteca Mário de Andrade traz Karina Buhr para falar do ideário por trás das letras de seus álbuns e a respeito de seus livros, especialmente Mainá, lançado em 2022.

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Clube de prosa - A cachorra, de Pilar Quintana
Com Heitor Botan
Quarta-feira, 8 de maio, 19h
Sala de apoio, térreo

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Encontros de eutonia na Mário
Com Luiz Renato Ferreira
Terças e quintas-feiras, 7, 9, 14, 16, 21, 23 e 28 de maio, das 19 às 20h30
Terraço


Nos sete encontros propostos neste ciclo, Luiz Renato Ferreira segue uma trajetória de exploração dos princípios que norteiam o ensino da eutonia e que são fundamentais para seu entendimento como uma prática que promove maior refinamento da percepção de si. São eles: a consciência da sensibilidade da pele, a posição e o direcionamento da estrutura esquelética, a exploração do espaço interno do corpo, o contato consciente e o movimento eutônico. Esses assuntos estão separados para fins didáticos, mas será possível integrá-los em cada vivência/aula. Para cada encontro será escolhido um tema que irá nortear aquela aula específica, nos primeiros encontros o trabalho sobre a pele vai servir de suporte para que nos próximos encontros seja possível se dedicar à investigação sensível de toda estrutura óssea do corpo separada em subtemas como pés/mãos, membros inferiores, bacia, coluna vertebral, cintura escapular, membros superiores e cabeça. Cada vez que um desses subtemas são abordados a pesquisa se estende para as estruturas vizinhas de conexão, incluindo o aprendizado de diversos procedimentos do movimento eutônico para a conscientização anatômica e funcional dos ossos e equilíbrio tônico do organismo como um todo.


Luiz Renato Ferreira, 48 anos, é eutonista profissional formado pelo Instituto Brasileiro de Eutonia desde maio de 2018 e Bacharel em Artes Cênicas diplomado pela Universidade Estadual de Londrina em 2005. Pesquisador independente do movimento eutônico, atua como terapeuta corporal e professor de Eutonia em São Paulo/SP há seis anos, dá aulas regulares de eutonia em grupo e faz atendimentos individuais no Espaço Arouche, no Condô Cultural e na Casa Urânia. Em 2022, ministrou o curso: "Educação do corpo pela Eutonia: consciência, criatividade e movimento" (teoria e prática), no Sesc CPF, com carga horária de 12 horas e "Eutonia: consciência corporal para artistas" no projeto de extensão cultural da SP Escola de Teatro, com carga horária de 51 horas, em 2023 foi professor convidado da 13ª Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas em Ourinhos/SP para dar uma oficina de eutonia nos dias 23 e 24 de setembro e deu aulas todo sábado e domingo de novembro de 2023 no Sesc 24 de Maio para o projeto “Corpo Consciente”. Luiz Renato Ferreira atuou como preparador corporal, ator, professor e bailarino de Flamenco em Londrina-PR de 1999 a 2005 e em Antuérpia, na Bélgica, entre 2006 e 2010. É membro da diretoria da Associação Brasileira de Eutonia (ABE) desde 2018 e atua como professor convidado do curso de formação em eutonia do Instituto Brasileiro de Eutonia (IBE) desde 2020.

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CryptoRave
Sexta e sábado, 10 e 11 de maio, das 18h às 18h
diversos espaços


Evento anual que reúne, em 36 horas, diversas atividades sobre segurança, criptografia, hacking, anonimato, privacidade e liberdade na rede.
Inscrições e informações: https://dandara.vedetas.org/index.php/263227?lang=pt-BR

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III Festival Negrarte
Terça-feira, 14 de maio
Auditório


O Festival NegrArte tem como objetivo fomentar a importância e as influências de artistas negros, negras e negres na construção da biografia das artes visuais brasileiras, da tela à escultura, da fotografia ao grafite e da literatura ao design.
15h30
Apresentação do Festival e da artista homenageada (Maria Auxiliadora) com equipe Negrarte, Luciara Ribeiro e Família Silva (família da homenageada)
16h
Fala de abertura com convidada a confirmar
17h
Mesa: Literatura afro-brasileira: escritas revolucionárias
18h30
Apresentação de encerramento do primeiro dia
saindo do AUDITÓRIO em direção à Praça D. José Gaspar
Com Cordão Dona Micaela Vieira

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TEMA - TURMAS DE ESCRITA DA MÁRIO - 2024

Com o objetivo de fomentar a reflexão e a prática da escrita criativa, inicialmente em quatro linguagens - poesia, HQ, prosa e escrita para as infâncias - a Biblioteca Mário de Andrade, da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, lança o projeto TEMA - Turmas de Escrita da Mário. As turmas de escrita serão divididas conforme as linguagens trabalhadas e as aulas, algumas presenciais e outras online, serão ministradas durante todo o ano de 2024, sempre às quintas feiras pela tarde. Cada linguagem terá dois mediadores - com exceção do Tema Prosa, que terá três. Os mediadores serão escritores e escritoras com carreira artística sólida, que representam referências em suas áreas de atuação. A matrícula é gratuita e por ordem de inscrição. As inscrições serão feitas exclusivamente online.

Programação:

TEMA 1 - ESCREVER POESIA - quintas, das 15 às 17h
Inscrições de 25 a 29 de março - https://forms.gle/HBYUBwhsvNfLZe2b7
Mediação de Edimilson de Almeida Pereira (online) - 4, 11, 18 e 25 de abril
Mediação de Angélica Freitas (online) - 2, 9, 16 e 23 de maio

Curso
Escritas ficcionais com aranhas, formigas, sementes e seres afins
Com Fabíola Fonseca
Segundas-feiras, 13, 20 e 27 de maio, das 19 às 21h
Online

Inscrições pelo link: https://forms.gle/kqXS8jWZSKh7HqXUA

A proposta dos encontros é conversar sobre a biologia de aranhas, formigas e sementes em uma perspectiva também filosófica para pensar com esses seres mais que humanos. Com isso, iremos expandir nossas conversas para a área da literatura e pensar em como essas temáticas podem contribuir para emanciparmos nossas criações e modos de pensar e compor com a escrita. Partiremos do pressuposto deleuziano que escrever é um ato de fazer desencadear devires e, na medida em são desencadeados, nos deixam porosos a novas possibilidades.

Não tem nenhum requisito para participar dos encontros

Encontro I: Biografia não-autorizada das formigas
Encontro II: Autobiografia de uma aranha
Encontro III: A felicidade clandestina de uma semente

Fabíola Fonseca é bióloga com mestrado (UFG) e doutorado em Educação (UFU/ Harvard), pós-doutorado em artes (UFC) e em educação para sustentabilidade (Unicamp). Tem pesquisado a relação entre ciência e arte e se debruçado em busca de proposições artísticas e filosóficas com o conhecimento científico, sobretudo referente às produções acadêmicas das mudanças climáticas. É coordenadora do perfil no instagram chamado Liquen (@liquenprojeto), no qual produz conteúdo e divulga cursos nessa interface e atua como consultora de projeto; gosta de fotografar gotas de chuva na janela, observar as sombras da lua cheia criando paisagens no mar e acredita que todos os seres viventes carregam em si algo mágico que jamais poderá ser explicado.

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Teatro
Agda, de Hilda Hilst
Com Gisele Petty
Segundas-feiras, 6, 13, 20, 27 de maio, 19h
Auditório


Baseado no livro homônimo de Hilda Hilst publicado atualmente pela Cia. das Letras, sobre os embates de uma mulher com o Inexpugnável, ou o Divino.


O espetáculo lembra os vinte anos da morte da escritora paulista.


27 de maio, às 20h, palestra após o espetáculo: “20 anos da morte de Hilda Hilst e a importância de sua literatura”, com a escritora e roteirista Leusa Araújo e a atriz Gisele Petty.
Classificação indicativa: a partir de 14 anos.

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Teatro Infanto juvenil
Os filhos de Iauaretê, a onça-rei , com Cia. Pé do ouvido
Domingo, 19 de maio, 11h
Auditório
Contação de histórias
Dos bichos desta terra, com Cia. Pé do ouvido
Domingo, 19 de maio, 12h
Auditório

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Mário na Praça
Show de Marina Melo
Quinta-feira, 23 de maio, 12h30
Praça Dom José Gaspar

No show da cantora e compositora paulistana Marina Melo, o público não está ali apenas para observar, mas para integrar a apresentação que envolve música, conversa e improviso. A partir de uma interação minuciosamente preparada por Marina, a plateia é convidada a definir o rumo do show, a sugerir palavras para uma canção feita instantaneamente, a emprestar suas vozes para o coro e suas risadas para uma gargalhada coletiva. Neste show, as canções e histórias de Marina servem como ensejo para que as pessoas presentes estejam de fato presentes, vivendo a arte como experiência coletiva, passível de ser transformada a qualquer momento e de transformar quem se deixa tocar por ela. Ao fim, o público é convidado para entrar no palco e declamar uma poesia ou cantar uma canção, indo ainda mais além na ideia de que o público é parte do show.


Marina Melo é cantora e compositora paulistana. Seu trabalho é marcado por forte inventividade. A artista, que já fez mais de 100 shows entre Brasil e Portugal, tem dois discos e três EPs lançados, e agora prepara-se para a gravação de seu terceiro disco. Em 2023, iniciou o projeto Shows Secretos em Plena Praça Pública, que ocupou com música praças e parques de São Paulo.

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Ciclo de filmes
5 X Fellini
De 23 de maio a 7 de junho
Auditório


Mostra que trará 5 filmes de um dos principais diretores do cinema mundial, o italiano Federico Fellini. Filmes exibidos em arquivo digital com legendas em português.

23/5 - quinta
17h - A Doce Vida (1960)
19h - Os Boas Vidas (1953)
24/5 - sexta
17h - 8 e meio (1963)
19h - Julieta dos Espíritos (1965)
29/5 - quarta
17h - A Voz da Lua (1990)
5/6 - quarta
19h - A Doce Vida (1960)
6/6 - quinta
17h - Julieta dos Espíritos (1965)
19h - 8 e meio
7/6 - sexta
17h - Os Boas Vidas (1953)
19h - A Voz da Lua (1990)

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Palestra “Sob o céu, sobre o chão: o centro de São Paulo”
com Alê Ruaro
Sábado, 25 de maio, 17h
Auditório


Palestra com o fotógrafo Alê Ruaro a respeito de sua exposição Sob o céu, sobre o chão: o centro de São Paulo, em cartaz na Biblioteca Mário de Andrade. Participação da curadora Gabriela Longman.

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Terças na pauta
A Ópera do Malandro, de Chico Buarque, com o Coral Asa Palavra
Terça, 28 de maio, 19h


Em homenagem aos 80 anos do compositor Chico Buarque de Hollanda, uma adaptação do clássico do teatro musical brasileiro, estreado em 1978 no Rio de Janeiro. A versão é para quatro naipes de vozes do coral popular paulistano.
Regência e arranjos: maestro Adilson Rodrigues

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Cinemário Spcine
“As cores e amores de Lore”, de Jorge Bodanzky
Brasil, 2024, 80’
Debate com Jorge Bodanzky e Bruna Callegari
Quarta-feira, 29 de maio, 19h
Auditório


Com direção de Jorge Bodanzky, As cores e amores de Lore narra a vida da pintora alemã Eleonore Koch, única discípula de Volpi que, radicada no Brasil desde a Segunda Guerra, viveu livre e intensamente, sempre dedicada à sua arte. Feito a partir de uma série de encontros que o diretor manteve com a pintora, o filme retrata os seus últimos anos de vida. Após a sessão, haverá conversa entre o diretor e a produtora executiva, montadora e roteirista do filme Bruna Callegari.
Realizado em parceria com a Spcine.

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Virada Cultural
Sábado e domingo, 18 e 19 de maio

BB Mário de Andrade Auditório:

Dia 18
11h - Teatro Infantojuvenil - PARTE DA PROGRAMAÇÃO BMA
12h - Contação de Histórias - PARTE DA PROGRAMAÇÃO BMA
19h - Música - voz e piano

Dia 19
11h - Teatro Infantojuvenil - PARTE DA PROGRAMAÇÃO BMA
18h - Música - voz e piano

BB Mário de Andrade Saguão Estátua:

Dia 18
14h - Intervenção (sem sonorização)
16h - Intervenção (sem sonorização)
18h - Intervenção (sem sonorização)

Dia 19
12h - Intervenção (sem sonorização)
14h - Intervenção (sem sonorização)
16h - Intervenção (sem sonorização)

BB Mário de Andrade Terraço

Dia 18
17h - Música - roda de samba

Dia 19
17h - Música - roda de choro