São Paulo se prepara e atua na prevenção às mudanças climáticas

População vulnerável está mais exposta aos riscos de eventos extremos climáticos e recebe atenção especial no PlanClima SP

Uma São Paulo mais segura e sustentável, com a construção de processos eficientes de preparação e prevenção ao enfrentamento às mudanças climáticas. Essa é a missão do Plano de Ação Climática do Município (PlanClima SP) nas estratégias relacionadas a proteger pessoas e bens.

Os riscos e ameaças de eventos extremos demandam maior participação e envolvimento de toda a sociedade, para minimizar vulnerabilidades socioambientais, reduzir a pobreza e o déficit habitacional na cidade. O PlanClima SP está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas).

A integração das administrações dos diversos órgãos municipais e o aperfeiçoamento dos serviços públicos fazem parte da necessária capacidade de adaptação da cidade. O investimento na prevenção de desastres, mais do que na resposta a eles, é a opção recomendada no PlanClima SP, pois evita danos à vida e aos bens materiais. Essas medidas também contribuem para a preservação dos recursos naturais, como áreas verdes e de mananciais e promovem o bem-estar e a saúde.

Neste cenário, a promoção de ações educativas é essencial para a preparação e resposta de situações como secas, ondas de calor, chuvas intensas, epidemias ou outras relacionadas às mudanças do clima. Uma cidade se torna mais resiliente também com medidas simples, como o aumento da arborização urbana, que protege a população contra o aumento das temperaturas, atenua os efeitos das chuvas e melhora a qualidade do ar.

Veja as ações prioritárias a serem desenvolvidas para proteger pessoas e bens:

1. Criar o Plano de Contingência de Seca, adotando as medidas para sua operação.
2. Ampliar medidas de adaptação e fortalecer a capacidade de preparação e resposta dos serviços de saúde em situações de eventos extremos, com ênfase na população vulnerável residente nas áreas periféricas.
3. Atualizar anualmente o Plano Municipal de Contingência de Arboviroses para aperfeiçoar as ações de enfrentamento dos riscos associados à mudança do clima.
4. Fortalecer o Programa VigiAr.
5. Expandir o Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) para todas as unidades básicas de saúde (UBS), ampliando a incorporação das questões da mudança do clima.
6. Combater o desperdício de alimentos e aumentar a segurança alimentar em todo o Município.
7. Aperfeiçoar os protocolos de paralisação preventiva do sistema de mobilidade, inclusive com alertas, no caso de eventos climáticos extremos.