Prefeitura amplia recursos, número de médicos e unidades de Saúde para enfrentar pandemia na capital

Desde o início de 2020, quando começou a incidência de casos de Covid-19, mais de 10 mil profissionais de saúde foram contratados

Entre 2020 e 2021, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) contratou mais de 10 mil profissionais. Atualmente, a rede conta com 13.962 médicos, dos quais pelo menos 2,5 mil foram admitidos durante a pandemia.

Do total de médicos da rede municipal, 12.091 atendem por meio das Organizações Sociais de Saúde (OSS), responsáveis pela gestão de parte das unidades municipais. Outros 1.871 profissionais são concursados. Sem esse modelo legal e consagrado de administração, não seria possível fazer a admissão em tempo recorde para atender a emergência imposta pela Covid-19.

Em abril do ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi eleito pela primeira vez pelos paulistanos como o melhor serviço público da cidade de São Paulo, conforme pesquisa Datafolha publicada na revista “O Melhor de São Paulo – Serviços S. Paulo”. Segundo a publicação, o sistema de saúde pública foi apontado como o melhor serviço da capital por 13% dos entrevistados. Saiba mais: http://www.capital.sp.gov.br/noticia/sus-e-eleito-o-melhor-servico-publico-da-capital-1

Novos equipamentos

Para enfrentar a pandemia, desde 2020 a Rede Municipal de Saúde foi ampliada com a antecipação da entrega de 10 hospitais, 16 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 17 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 14 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), entre outros, para garantir o atendimento aos paulistanos. Com esses equipamentos, a capital passou a contar com 28 hospitais, 469 UBSs e 20 UPAs. Mais duas novas UPAs devem ser entregues até fevereiro para atender aos moradores de Parelheiros e Grajaú.

Já com relação a investimentos a cidade lançou o Avança Saúde SP, que é um programa de reestruturação e requalificação das redes assistenciais da cidade de São Paulo que tem como objetivo ampliar a oferta, melhorar as condições de acesso e aprimorar a qualidade de serviços municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) para a população.

O investimento total no programa é de US$ 200 milhões (mais de R$ 1 bilhão), dos quais US$ 100 milhões (cerca de R$ 550 milhões) financiados junto ao BID e o restante como contrapartida da Prefeitura de São Paulo. Em setembro, o banco liberou mais US$ 22 milhões para a gestão municipal, como parte do empréstimo total. Nesta etapa do contrato estão previstas a construção de mais equipamentos de saúde, além da continuidade das reformas das UBSs. Até o momento, 42 estão concluídas, 50 em andamento e duas contratadas.

Tecnologia

Além dos investimentos na estrutura física e presencial, a Prefeitura de São Paulo aplicou recursos para ampliar e intensificar o atendimento remoto, modernizando e tornando mais ágil o atendimento aos mais de 7,5 milhões de SUS dependentes na cidade de São Paulo.

Desde junho de 2020, a rede passou a realizar consultas à distância por meio da plataforma e-saúdeSP. Até o momento, foram realizados 935.838 atendimentos, incluindo telemonitoramento e teleconsultas. O aplicativo permite a integração de dados clínicos e telemedicina, reunindo todo o histórico do paciente do SUS na rede municipal. Desde a sua implantação, em junho de 2020, já ultrapassou a marca de 7,5 milhões de acessos, 1,6 milhão de usuários, além de mais de 1,5 milhão de downloads.

Também foram realizados 39.203 atendimentos pela Central @Covid, voltada para aos sintomáticos respiratórios para orientação ou teleatendimento, se necessário. Em novembro de 2021, foram realizadas 1.333 consultas e, em dezembro, 2.585. A média diária de em janeiro deste ano é de 288. Somente no dia 8 deste mês, foram realizados 492 acolhimentos na Central.