Prefeitura atinge a marca de 3 milhões de máscaras produzidas pelas costureiras do programa Costurando Pela Vida

Programa promove qualificação e renda para costureiras da periferia, e entrega os equipamentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social

A Prefeitura de São Paulo atingiu nesta quinta-feira (5), a marca de 3 milhões de máscaras produzidas pelo Costurando Pela Vida, programa que prevê o apoio à geração de renda de costureiras da Capital. A iniciativa, executada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, promove também a distribuição dos itens de proteção individual nos equipamentos públicos da cidade e para a população em situação de vulnerabilidade social.

O prefeito Ricardo Nunes participou da entrega simbólica e recebeu o quadro que celebra a marca alcançada. Dez costureiras receberam o diploma de formação nesta edição. “Esse programa desenvolve um importante trabalho social. A pessoa faz o curso e ainda tem uma remuneração durante o aprendizado e para fazer as máscaras, que, depois, são distribuídas à população para o combate a pandemia”, disse o prefeito.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso, o Costurando Pela Vida tem como foco, além da proteção dos cidadãos contra o Covid-19, a geração de renda de costureiras das periferias da cidade. “Neste momento de crise, é fundamental incentivar o empreendedorismo para quem mais foi afetado pela pandemia, possibilitando também que elas continuem executando essa tarefa e contribuindo para a retomada econômica da Capital. Por este motivo, decidimos lançar uma segunda edição do programa, para atingir um maior número de profissionais e proteger ainda mais a população paulistana”, declarou a secretária.

Em sua segunda edição, o programa conta com a participação das entidades assistenciais Fundação Porta Aberta; Instituto Cita Canto de Integração de Todas as Artes e Instituto Muda Brasil. O programa é executado em parceria com as secretarias de Desenvolvimento e Assistência Social e de Direitos Humanos e Cidadania.

Para a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto, a confecção das máscaras por mulheres em situação de vulnerabilidade, além da geração de renda é garantia de dignidade para elas. “Temos muitas mulheres que são arrimo de família, mães que sustentam suas casas, filhos e netos por meio da força de seu trabalho e é essencial que possamos apoiar essas mulheres nesse momento difícil de pandemia e empoderar essas mulheres”, afirmou a secretária.

O programa, lançado em abril de 2020, contou ao todo com R$ 11 milhões de investimentos para a produção total de mais de 3 milhões de máscaras e equipamentos de proteção individual. As máscaras de tecido, produzidas pelo programa Costurando pela Vida, estão sendo distribuídas em equipamentos públicos, por entidades que atuam com a população em vulnerabilidade social e para os profissionais da administração que estão na linha de frente no combate ao coronavírus.

Qualificação profissional e geração de renda

O Costurando pela Vida também está possibilitando a qualificação profissional e geração de renda na área da costura. As oficinas têm sido realizadas pelas instituições participantes, que foram contratadas por meio de edital para produção dos equipamentos de proteção individual. Além da oportunidade de trabalho, as entidades oferecem também capacitação em moda e costura, com foco em qualificação profissional e empreendedorismo. Nesta quinta-feira, 5 de agosto, a primeira turma da Fundação Porta Aberta, recebeu o certificado após aprender, na prática, técnicas de costura, além de como gerar renda por meio da produção de peças. Ao todo já foram qualificadas mais de mil mulheres.