Muito confundida com um natural envelhecimento cerebral, essa enfermidade tem como principal sintoma a perda de memória, que ocorre repetidamente e compromete o dia a dia da pessoa de alguma forma. Além disso, as alterações comportamentais também são comuns, como agitação e agressividade.

Diagnóstico

Além de uma avaliação neuropsicológica, para diagnosticar o Alzheimer são realizados exames de sangue e de imagem como tomografia ou ressonância magnética, para que seja feita a exclusão de possíveis outras doenças com sintomas similares.

Quanto antes for dado o diagnóstico, melhor o resultado do tratamento. Embora não tenha cura, a doença pode ser tratada no Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de São Paulo, tendo a Unidade Básica de Saúde (UBS) como porta de entrada.

Tratamento

Casos de demência, como Alzheimer, são considerados fatores de fragilidade funcional. Portanto, a partir do encaminhamento feito pela UBS, o paciente receberá a indicação para acompanhamento com psiquiatra, geriatra ou neurologista.

A capital paulista também disponibiliza as Unidades de Referência em Saúde do Idoso (URSIs), onde uma equipe multiprofissional atende o paciente. É formada por médico, enfermeiro, assistente social, nutricionista, psicólogo e fonoaudiólogo. Também integram esse grupo terapeuta ocupacional, dentista, fisioterapeuta, educador físico e farmacêutico, atua no tratamento compartilhado com a UBS.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reforça que os cuidados com o paciente com Alzheimer devem ocorrer em tempo integral, mesmo fora dos centros de referência, hospitais e clínicas. À medida em que a doença avança, torna-se cada vez mais necessária a companhia permanente de uma pessoa, seja um cuidador profissional ou um familiar, para auxiliar na alimentação e higiene, além de cuidar da rotina de medicamentos e estimular o paciente na manutenção das atividades cognitivas.