No Dia Nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, ruas do Butantã recebem força tarefa de prevenção e orientação

Mutirão tem como foco o mosquito que também é transmissor da febre chikungunya

Ações contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya, marcam o Dia Nacional de combate à dengue (6/12), por toda a Cidade. No Butantã, técnicos da Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS) participam de mutirão de mobilização com ações estratégicas de prevenção e orientação.

A partir das 8h, a equipe de SUVIS realiza um trabalho de limpeza e remoção de criadouros do mosquito vetor, em residências e estabelecimentos comerciais das avenidas Pujais Sabate e General Asdrubal da Cunha e rua Amarante do Maranhão. Paralelamente à ação, serão divulgados os cuidados básicos para o combate à proliferação do transmissor.

Saiba mais sobre a campanha de combate à dengue

Fantasma que ainda assombra várias cidades do Brasil, a dengue foi responsável em 2013 por cerca de 645 mortes no país. De acordo com pesquisa do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano, que reuniu 1.463 municípios, 117 cidades estão em situação de risco, 96 delas localizadas na região Nordeste.

Com sintomas similares ao da dengue, como febre alta, mal-estar e dores nos músculos, ossos e articulações, a febre chikungunya teve seu primeiro caso diagnosticado no Brasil em setembro deste ano. Até o mês de outubro cerca de 825 casos já foram confirmados no país.

O ciclo de transmissão da doença é mais rápido que o da dengue. A febre começa a se manifestar de três a sete dias depois da picada. Ao contrário da dengue, indivíduos infectados podem desenvolver a forma crônica da doença, com permanência dos sintomas por até um ano. Seu índice de letalidade é considerado baixo em comparação à dengue.
 

 

Texto: Helga Monteiro Ventura