Ações estratégicas para minimização dos impactos relativos à mudança do clima

A atuação da COMDEC prevê intersetorialidade para redução de risco e desastres

O Plano de Ação Climática da Cidade de São Paulo (PlanClima SP) é um conjunto de ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e para adaptar a cidade aos impactos da mudança do clima. As metas preveem redução paulatina dos índices até 2030 e redução total até 2050.

Este plano foi desenvolvido com apoio do Grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática, do qual a capital paulista faz parte, e contou com a contribuição de 246 pessoas, entre técnicos municipais, estaduais e representantes da sociedade civil. São 43 ações a serem cumpridas, estruturadas em cinco estratégias: “Rumo ao Carbono Zero em 2050”; “Adaptar a Cidade de Hoje para o Amanhã”; “Proteger Pessoas e Bens”; “Mata Atlântica, Precisamos de Você!” e “Gerar Trabalho e Riqueza Sustentáveis”.

A ação 29, da estratégia “Adaptar a Cidade de Hoje para o Amanhã”, prevê o fortalecimento da governança do Sistema Municipal de Defesa Civil para uma gestão intersetorial e transversal da redução de risco e de desastres. Nesse sentido, até 2025, a Coordenação Municipal de Defesa Civil (COMDEC) deverá aprimorar e fortalecer o sistema de prevenção, percepção, alerta, monitoramento, proteção, assistência e recuperação frente à mudança do clima.

Atualmente, a COMDEC tem entre suas atribuições o enfrentamento aos impactos da mudança do clima em São Paulo. Dentre as ações preventivas, os agentes realizam o mapeamento e o monitoramento de áreas de riscos geológico e de enchentes e inundações. O Plano Preventivo Chuvas de Verão também faz parte dessas atividades, sendo composto por ações preventivas para reduzir os impactos negativos no período com maior índice de chuvas. Já no setor operacional, atua na preparação e resposta às ocorrências de eventos extremos.

Assim, “Adaptar a Cidade de Hoje para o Amanhã” diz respeito a tornar o município mais resiliente aos eventos meteorológicos extremos. O fortalecimento dos mecanismos de resposta e das estruturas de diagnóstico e prevenção, realizado pela segurança urbana, subsidiam as demais políticas públicas para melhorias na infraestrutura das áreas de risco e, por consequência, na qualidade de vida.