Subprefeitura discute a contenção do Córrego do Bispo e reurbanização das comunidades do Peri

É o primeiro passo para garantir as benfeitorias reivindicadas pelos moradores

 A reunião aconteceu na quinta-feira (29/06) na sede da Subprefeitura Casa Verde, Limão Cachoeirinha e contou com lideranças e moradores das comunidades Futuro Melhor, Sapo e Córrego do Bispo, além de representantes da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) e Companhia de Habitação Popular (COHAB-SP).

As comunidades faziam parte do processo da Parceria Público - Privada (PPP) que previa a remoção de 80% das famílias da região para a construção de novas unidades habitacionais. Em debates da SEHAB, COHAB, Ministério Público e lideranças da área, entretanto, concluiu-se que, por se tratar de uma área ocupada e consolidada, a parceria não seria viável e, por essa razão, deveria ser excluída da PPP.
O Subprefeito Guaracy Fontes Monteiro Filho explicou que a área deverá ser alvo de dois processos diferentes. “O primeiro tratará da contenção do Córrego do Bispo que, antes, estava incluído no projeto da PPP. Sem ela, a obra deverá ficar a cargo da SIURB (Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras). O segundo processo, à cargo da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), é mais complexo. Depende do mapeamento da área, levantamento dos moradores, etc.
A contenção do Córrego do Bispo, por outro lado, pode ser mais rápida. Só depende de recursos e licitação para a obra. É uma forma de combater enchentes na região. De acordo com os próprios moradores, as ações de limpeza e desassoreamento já surtiram efeito e a expectativa é a de que, com a canalização do córrego, o problema seja eliminado de forma definitiva. Com essa obra, a SABESP poderá promover também a coleta do esgoto doméstico para tratamento.
Aprovado e iniciado o processo de regularização fundiária, exceto moradores localizados em áreas de risco, todos terão a segurança de que não serão mais retirados de suas casas. A medida deverá servir de incentivo para realização de melhorias nos imóveis e permitirá ainda a promoção de benfeitorias pelo poder público que, hoje, são limitadas.