Moradores da região e motoristas  que passam  pela ponte Júlio de Mesquita Neto há tempos reclamam  da ação de  ambulantes e flanelinhas  que atuam  ao redor do Centro de Tradições Nordestinas, o CTN.  Em dias de festa ou shows, quando o público  é maior, a ação dos flanelinhas chama a atenção. O preço “cobrado” ´por eles , muitas vezes,  chega a ser  maior  que a tarifa  do estacionamento  regular, ainda que não ofereçam qualquer tipo de segurança ou garantia.  

Para manter a fluidez do tráfego, a CET tem feito a sinalização; canalização dos veículos que se dirigem aos eventos e  determinou um espaço para o embarque e desembarque  dos carros de aplicativos.  A operação, entretanto, vem sendo prejudicada pela criação de um estacionamento improvisado, que funciona numa área vizinha, exclusivamente  nos dias de shows. Além  do pátio da empresa, uma área pública contígua vem sendo invadida com a mesma finalidade. Até as defensas  da pista foram cortadas  para a passagem  dos carros.

No encontro realizado  nesta terça-feira (26)  com representantes  da CET, policiamento de trânsito  e GCM, o Subprefeito em exercício,  Eduardo Valentim Fernandes,  se comprometeu  a lacrar a área aberta irregularmente e promover uma ação fiscal junto à empresa.  Já à GCM foi solicitada  uma atenção especial contra  ambulantes e flanelinhas, visto que  as  queixas vão de assédio a ameaças . Já houve relatos sobre flanelinhas que  sentaram nos capôs ou até entraram no veículo para “levar o cliente” até o local do estacionamento. Tudo isso compromete a segurança das pessoas que vãos aos shows, mas também que  daquelas que estão de passagem pelo local – explica Valentim Fernandes. A subprefeitura espera que  essa operação conjunta permita uma melhor organização do trânsito no local.