Comitê de Mudança do Clima discute planos municipais

Ação climática e desenvolvimento foram abordados durante a 77ª Reunião Plenária

Dois importantes planos municipais foram destaque durante a 77ª Reunião Plenária Ordinária do Comitê Municipal de Mudança do Clima e Ecoeconomia, órgão colegiado da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). As palestrantes foram a vereadora e secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, e a assessora de Cidade C 40, Nathalie Badaoui Choumar. O secretário adjunto da SVMA, Ricardo Viegas, destacou a transversalidade das duas propostas apresentadas.

Com o tema Plano de Ação Climática de São Paulo – Cenários para Mitigação de Emissões de GEE na Cidade, Nathalie retomou o Plano de Ação Climática – cuja coordenação técnica é realizada pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). Falou sobre seu estágio atual de desenvolvimento, de diagnóstico da diminuição, quando serão definidas novas metas de emissões. O C40 é parceiro da iniciativa.

Nathalie destacou a importância da adesão do cidadão e de empresas para que as metas da cidade sejam cumpridas e exemplificou iniciativa desenvolvida pela cidade de Londres, que prevê zero resíduos enviados a aterros até 2036 e 100% da frota de ônibus com nova matriz energética até 2037. “Conseguimos nos comprometer com a elaboração de nosso plano até 2020, com o comprometimento do prefeito Bruno Covas em cumprir o Acordo de Paris, e usaremos 2032 como ano-chave das mudanças”, apostou.

Em sua apresentação Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade: O Caminho do Futuro, Aline Cardoso destacou o novo olhar dado por sua pasta para o Plano de Desenvolvimento, que contempla a preservação ambiental e, por isso mesmo, merece ser incrementado com opiniões dos integrantes do Comitê do Clima – SVMA e entidades ligadas ao meio ambiente.

“Nosso Green Sampa fala em reduzir o desperdício de alimentos com a coleta de sacolões e feiras, enviados ao Banco de Alimentos. Ao mesmo tempo em que atende cerca de 300 entidades assistenciais, também evita que 250 toneladas de material orgânico sejam destinadas aos aterros”, pontuou. Segundo ela, um plano para os próximos dez anos é mais realista quando reúne a realidade dos dados, os anseios da população e contempla parcerias em seu planejamento.

De Secretaria Especial de Comunicação