Prefeitura encerra atividades da Usina de Asfalto da Barra Funda

Além de provocar problemas ambientais, o funcionamento do local incomodava os moradores da região

O prefeito Bruno Covas encerrou as atividades da Usina de Asfalto da Barra Funda, na Zona Oeste, nesta terça-feira (15). A medida atende a diversas reivindicações de preservação ambiental. A produção do material para a pavimentação da cidade passa a ser terceirizada.


Segundo o prefeito Bruno Covas, a Usina já vinha trabalhando com uma produção reduzida por conta de um acordo firmado com o Ministério Público que limitava o horário de funcionamento do espaço. “Essa usina chegou a produzir 2 mil toneladas por dia e estava produzindo apenas 600. Já temos uma empresa contratada para produzir essas 600 toneladas por dia e teremos mais duas empresas para produzir o restante”, disse.


Além de também atender a uma demanda antiga dos moradores da região, esta nova forma de trabalho da Prefeitura permitirá que as ações sejam descentralizadas, otimizando a logística de carregamento da massa e aplicação de asfalto, oferecendo a diminuição dos custos operacionais gerado pelo deslocamento dos 42 caminhões que levam o material para as regiões da cidade onde é realizada a operação tapa-buraco.


A Usina de Asfalto da Barra Funda foi fundada em 1951 e enfrentava problemas por questões ambientais desde a década de 1990. A partir de 2011, passou a funcionar por meio de um de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Prefeitura e a 3ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da capital. A região era classificada como Zona de Proteção Ambiental. No entanto, em 2016, com a publicação da Lei nº 16.402 – que dispõe sobre Uso e Ocupação do Solo –, o local passou a ser considerado Zona Mista, portanto, apto a comportar as atividades da usina.


Foram então estabelecidas diversas metas de melhoria de condições das atividades da produção, como a adequação às normas legais de emissão e propagação de poluição do ar. A partir daí, a usina passou a funcionar cumprindo com as determinações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). No entanto, como os problemas ambientais persistiram, a Prefeitura optou por encerrar as atividades no local.


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