O programa de expansão WiFi Livre SP está mais rigoroso no monitoramento do acesso à internet pública oferecido em toda a cidade. Isso foi possível graças às inovações do edital de credenciamento, que prevê sanções às empresas fornecedoras em caso de demora na solução de problemas, má qualidade do sinal e reincidência de indisponibilidade.
No caso do modelo anterior, que ainda está em vigor em 79 localidades, o programa WiFi Livre SP monitora o funcionamento por meio de software e tem acesso ao monitoramento utilizado pelas operadoras. Quando um ponto fica indisponível é aberto um chamado que, por sua vez, é enviado para a operadora responsável pela localidade. A empresa fica sujeita a multa em caso de atingir o patamar inferior a 96% de disponibilidade por mês.
No modelo de expansão do programa, o monitoramento está mais rigoroso. As empresas credenciadas devem resolver os chamados abertos em até 12 horas a partir da indisponibilidade de conexão. Caso o problema não seja resolvido no tempo estabelecido, a empresa é sancionada. Essas medidas são garantidas por meio das regras previstas no edital de credenciamento que funcionam como um sistema de pontuação: a fornecedora vai acumulando pontos à medida que não cumpre os requisitos. As sanções previstas vão de advertências formais até a perda do direito de licitar com qualquer órgão público, declaração de não idoneidade e rompimento do contrato.
“Não basta aumentar a quantidade de pontos de acesso à internet em toda a cidade, queremos garantir a entrega de internet rápida, de fácil acesso e navegação, para que as pessoas usem de forma livre, de acordo com suas necessidades, e tenham direito ao serviço público de qualidade”, explica Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia.
Iniciado em março deste ano, o programa de expansão WiFi Livre SP, da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia é realizado por meio de assinatura de contrato de credenciamento com empresas interessadas em fornecer sinal de acesso à rede pública de internet. O objetivo é expandir o sinal de wi-fi público em toda a cidade, saindo de 120 pontos para 621 pontos até o final de 2020. Esse modelo também traz economia aos cofres públicos pois desonera a Prefeitura de São Paulo em cerca de 12 milhões de reais por ano. Atualmente, a cidade de São Paulo já conta com 135 pontos, sendo 15 novas localidades, na maior parte na Zona Leste, já beneficiadas pelo programa.
Além de maior controle no monitoramento do sinal, a expansão do Programa WiFi Livre SP também traz novidades como a conectividade em equipamentos públicos, a modernização da infraestrutura digital já existente e a preocupação em garantir que toda a cidade seja beneficiada. Mais de trezentos pontos de acesso foram direcionados para regiões de maior vulnerabilidade social, promovendo a democratização do acesso à internet e a inclusão digital. Postos de saúde, telecentros, clubes desportivos, CEUS, teatros e bibliotecas, além de praças e parques, estão sendo contemplados com internet pública e gratuita, ampliando o perfil das pessoas que utilizam a rede e sua usabilidade.
Acesse: http://wifilivresp.gov.br